23 de novembro de 2024 Doar
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Fazer um filme sobre a Eucaristia mudou a vida de um diretor afastado da fé?

Dirigir "Vivo", o documentário sobre a Eucaristia que é sucesso nos cinemas da Europa, teve forte impacto na vida do diretor Jorge Pareja Trigo, conhecido como "Justin", que estava afastado da fé.

Ele conta que ao fazer "Vivo" pôde constatar "o bem que a adoração Eucarística faz às pessoas".

"Conheci pessoas incríveis que me deixaram de boca aberta na forma de dar e dar, sem pedir nada em troca. Desta forma, fica claro que a fé faz coisas boas, dá esperanças às pessoas, e tem que continuar sendo assim".

"Vivo", que estreou na Espanha no dia 9 de abril em apenas seis salas, está entre os 10 filmes de maior bilheteria do ano no país.

O documentário, distribuído pela Bosco Films, narra quatro histórias de conversão de pessoas que tiveram um encontro pessoal com Cristo durante a adoração à Eucaristia.

O documentário foi dirigido por Jorge Pareja Trigo e produzido por Hakuna, em uma iniciativa pastoral do padre José Pedro Manglano.

Depois do sucesso nos cinemas europeus, "Vivo" chega ao México no dia 25 de novembro pelo Cinemex, e no dia 2 de dezembro à Argentina, Panamá, Peru, Honduras, El Salvador, Guatemala, Paraguai, Equador e Costa Rica, com o Cinemark.

Jorge Pareja Trigo disse Entrevistado à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que o projeto surgiu no final de 2017, quando foi convidado a gravar a celebração da missa na catedral da Almudena, em Madri.

Lá conheceu o trabalho de Hakuna e do padre José Pedro Manglano.

Naquela celebração, lembrou, "eu vi um montão de gente. O que chocava (surpreendia) não é o fato de ter muita gente, que em si mesmo já é algo importante, mas havia muita gente jovem".

Além disso, destacou, "entre todos os jovens e velhos e de todas as idades, havia uma paixão e um sentimento que estava fora do comum".

Após a gravação dessa cerimônia, surgiu o projeto que culminaria no documentário de sucesso "Vivo".

Apesar de seu distanciamento pessoal da fé, Pareja Trigo destacou que nas adorações eucarísticas e no trabalho católico de Hakuna "via muito amor, muita paixão. E eu via as pessoas tão felizes nesse momento que se contagiava também".

"No final do filme, vê-se um pouco refletido o sentimento que existe e que sai desses momentos de adoração", afirmou.

"Justin" também confessa que ainda "nem consegue acreditar" no sucesso que "Vivo" tem feito.

"É surpreendente quantas pessoas apostaram e continuam apostando no cinema religioso e como nos apoiaram ao máximo", disse.

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