23 de dezembro de 2024 Doar
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Enfermeira demitida nos EUA por se recusar a promover o aborto é indenizada

Enfermeira Pediátrica Sandra Rojas | ADF Internacional

Uma enfermeira pró-vida de Illinois, demitida por se recusar a encaminhar mulheres grávidas para centros de aborto, foi indenizada com US$ 374 mil pelos danos sofridos e custas processuais.

O tribunal de primeira instância de Illinois decidiu na quarta-feira, 16 de fevereiro, que o condado de Winnebago tem que pagar a indenização porque porque o governo violou as liberdades de Sandra Mendoza Rojas, que trabalhou como enfermeira pediátrica por 18 anos até ser demitida em 2015.

As autoridades de Winnebago a obrigaram a deixar seu emprego na clínica do condado porque ela se recusou a ajudar as mulheres a conseguir medicamentos para aborto e encaminhá-las para centros de aborto. A enfermeira, católica devota e defensora da vida desde a concepção, alegou que teve suas crenças religiosas e sua consciência violadas pelo governo.

"Os profissionais médicos nunca devem ser forçados a participar ou promover atividades que violem suas crenças ou convicções. Sandra atuou como enfermeira de acordo com sua consciência e religião, um direito dos médicos que é protegido pela lei federal e de Illinois", disse Kevin Theriot, advogado sênior da organização cristã de advocacia ADF International.

Theriot foi o advogado adjunto no caso junto com Noel Sterett e Whitman Brisky, advogados particulares.

Theriot disse que essa vitória "envia uma mensagem clara de que os profissionais de saúde são livres para praticar a medicina de maneira coerente com sua consciência e crenças religiosas, e haverá uma penalidade severa se o governo não respeitar essa liberdade legalmente protegida".

Segundo Sterett, "os profissionais de saúde não devem ser obrigados a violar sua consciência para manter seus empregos. Felizmente, Illinois tem leis que protegem o direito de um profissional de saúde de não se envolver na prestação de serviços médicos que violem sua consciência".

Para o advogado, "nenhum americano deve ser obrigado a encaminhar para abortos ou ajudar pacientes a ter acesso a abortivos, muito menos profissionais médicos que ingressaram na profissão para seguir sua fé e salvar vidas, não para tomá-las".

"A decisão da corte é uma vitória para todos os profissionais de saúde em Illinois. Os profissionais de saúde não devem ser obrigados a violar sua consciência para manter seus empregos", acrescentou.

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