18 de dezembro de 2024 Doar
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Irei o mais longe que puder, diz cardeal enviado pelo papa à Ucrânia

O cardeal Konrad Krajewski | Daniel Ibáñez (ACI)

O esmoleiro do papa, Konrad cardeal Krajewski, disse que pretende viajar o mais longe que puder na Ucrânia. Krajewski, falando na Polônia, seu país natal, em 7 de março, disse: "Trago-vos saudações e bênçãos do papa Francisco. O papa está rezando e vivenciando muito a situação de guerra. Hoje é preciso pensar com o Evangelho e não com o mundo. De Lublin, irei para a Ucrânia, o mais longe que puder."

O papa anunciou durante o Ângelus de ontem (6) o envio de Krajewski e do cardeal Michael Czerny, prefeito interino do Dicastério do Vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, para a Ucrânia.

"Dois cardeais foram à Ucrânia, para servir o povo, para ajudar… A presença dos dois cardeais é a presença não apenas do papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: 'A guerra é uma loucura! Parem por favor! Olhe para essa crueldade!'"

"O cardeal Krajewski está a caminho agora (7 de março) em direção à fronteira entre Polônia e Ucrânia, onde visitará refugiados e voluntários em abrigos e casas", disse nota da Sala de Imprensa da Santa Sé.

"O cardeal Czerny chegará à Hungria na terça-feira (8) para visitar centros de recepção de migrantes vindos da Ucrânia."

A nunciatura apostólica na Polônia disse que Krajewski chegou ao país em 6 de março e passará os próximos dias visitando centros de refugiados na fronteira polaco-ucraniana e na Ucrânia.

Visitando Lublin, uma cidade polonesa a 100 quilômetros da Ucrânia, Krajewski participou de uma conferência online e rezou com voluntários da Caritas, e com a equipe da Cúria da arquidiocese de Lublin.

A Sala de Imprensa da Santa Sé disse que, ao enviar os dois cardeais à Ucrânia, o papa também queria "chamar a atenção para muitas situações semelhantes em todo o mundo", inclusive no Iêmen, Síria e Etiópia.

A nota diz que Czerny, um jesuíta de 75 anos nascido na Tchecoslováquia, falaria da "preocupação de que os residentes africanos e asiáticos na Ucrânia, também sofrendo medo e deslocamento, possam buscar refúgio sem serem discriminados".

"Há também relatos preocupantes de atividades crescentes de tráfico de pessoas e contrabando de migrantes nas fronteiras e nos países vizinhos", disse.

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