16 de dezembro de 2024 Doar
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Salvamos do aborto bebês que “ninguém quer”, diz ativista pró-vida na Espanha

Imagem ilustrativa | Pixabay

Flavia Munarriz de Aldaz, voluntária do grupo pró-vida Resgatadores de João Paulo II, disse que, por amor, salvam do aborto bebês que "ninguém quer". A voluntaria falava na conferência "Uma vida a serviço do Sim à vida", no sábado (5) no seminário maior de Toledo, por ocasião do mês da vida celebrado em março.

"Fazemos isso por amor à vida, por amor aos bebês que ninguém quer. Essa é a nossa motivação", disse a voluntária, que lamentou que "a pressão social sobre as mães é brutal, porque elas não têm apoio".

Segundo a Cáritas Diocesana de Toledo, a voluntária relatou ter visto "mulheres saindo dos centros de aborto sozinhas, vomitando, quase sem poder andar porque uma vez que decidiram que seu filho não vive, nesse momento não as ajudam mais, nem mesmo para sair das clínicas".

Ela também contou que viu mulheres "saírem dos centros de aborto com lágrimas nos olhos, perguntando-se por que não havíamos chegado antes de abortarem ou mulheres arrastadas por seus parceiros para os centros de aborto, que são centros de extermínio".

Flavia Munarriz disse que foram feitos 88.269 abortos na Espanha em 2020. A voluntária explicou o que é o aborto, como é feito, as sequelas físicas e psicológicas nas mulheres e mostrou o marco jurídico vigente no país.

Ela também mostrou dado que indicam que na Espanha se faz um aborto a cada dez minutos, ou seja, 238 abortos por dia. Se essa prática fosse incluída como causa de morte, estaria em terceiro lugar depois de doenças respiratórias e câncer.

"Interessa-nos saber esses números porque temos que lembrar que o aborto é uma indústria que gerou mais de 60 milhões de euros para os abortistas, só na Espanha", destacou.

A voluntária também falou sobre como trabalha com os Resgatadores João Paulo II – organização fundada por Marta Velarde – e a Associação +Futuro, que ajuda mães grávidas e seus bebês.

A coordenadora da Área Familiar da Cáritas Diocesana de Toledo, Beatriz Cantalejo, também participou do evento no sábado, 5 de março, e falou sobre o trabalho do Projeto Mater, que desde 2015 já salvou 110 bebês do aborto.

"Atualmente acompanhamos 28 mulheres e 45 crianças", disse ela, destacando que fizeram seis resgates com agendamentos em fevereiro e, muitos deles, estavam agendados para o dia seguinte nos centros de aborto, "dos quais sete vidas foram salvas, porque uma das mães está grávida de dois".

O vigário-episcopal de Leigos, Família e Vida da arquidiocese de Toledo, padre Enrique del Álamo, disse que esta conferência faz parte dos atos e iniciativas que a Cáritas Diocesana de Toledo e a Delegação de Família e Vida "organizaram para valorizar que a vida é um dom de Deus".

Vigílias de oração pela vida

A Cáritas Diocesana de Toledo informou ainda que na terça-feira, 8 de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher e em colaboração com o grupo Rompe tu Silencio, serão feitas em Toledo duas vigílias de oração pela mulher e pela vida.

A primeira na paróquia de São João da Cruz, às 19h (hora da Espanha); e na paróquia do Sagrado Coração, ao mesmo tempo.

Estes atos terminarão no dia 2 de abril em Toledo com a celebração do VII Festival da Mulher e da Vida, que terá como lema "A vida começa aqui".

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