22 de dezembro de 2024 Doar
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Bebê nasce em refúgio, mas ativistas polonesas oferecem aborto a ucranianas

Imagem ilustrativa | Unsplash

Em meio aos bombardeios das tropas russas na Ucrânia e apesar do fato de um grupo polonês estar oferecendo abortos a mulheres refugiadas, um bebê chamado Mia nasceu saudável dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo.

Hanna Hopko, ex-membro do Parlamento ucraniano, postou uma foto da recém-nascida no Facebook no final de fevereiro: "Mia nasceu esta noite em um ambiente estressante: bombardeio de Kiev. Sua mãe está feliz depois desse parto desafiador", escreveu ela.

Segundo relatos da imprensa internacional, a mãe de 23 anos foi socorrida pela polícia ucraniana, que a ajudou ao escutar seus gritos. Após o parto no abrigo, mãe e bebê foram retirados e receberam atendimento médico.

O jornal The New York Post informou que o pai de Mia, Ivan Korol, também compartilhou a notícia nas redes sociais. "Ontem à noite minha esposa deu à luz a uma filha! Como uma estrela na escuridão em um momento tão difícil... Vikusya, você é incrível!", escreveu.

Apesar das notícias esperançosas, um grupo de ativistas poloneses chamado Abortion Dream Team vem oferecendo abortos a refugiados ucranianos.

"Queremos que as pessoas vindas da Ucrânia saibam que, apesar da restritiva lei antiaborto polonesa, podem contar conosco. (…) Fugindo da guerra e precisando de um aborto? Fale conosco. Faremos tudo o que pudermos para apoiar você, disse o grupo numa publicação no Facebook.

A Fundação Vida e Família Polonesa criticou a campanha: "Incrível perfídia por parte dos abortistas: oferecem seu 'apoio' assassino às mulheres que fogem da guerra".

"Abortion Dream Team oferece ajuda às mulheres que vieram da Ucrânia para a Polônia para matar seus filhos. Uma guerra em que as pessoas morrem é uma oportunidade para as hienas do aborto ganharem dinheiro", disse a fundação.

Atualmente, dezenas de mulheres grávidas na Ucrânia estão dando à luz em abrigos subterrâneos ou porões de hospitais e não conseguem sair devido aos alarmes contínuos de bombardeios.

Olena Halushka, uma ativista ucraniana, lamentou que "os hospitais-maternidade na Ucrânia agora devem passar à clandestinidade".

Compartilhando uma imagem da equipe da maternidade em um hospital ucraniano, Halushka explicou: "Aqui é Kharkiv. Estou apavorada em pensar no que vai acontecer quando os bebês recém-nascidos precisarem de cuidados intensivos e como poderiam ser oferecidos nos porões".

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