22 de novembro de 2024 Doar
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Arquidiocese de Cascavel destina parte da coleta de domingo de Ramos aos ucranianos

Arcebispo de Cascavel, dom Adelar Baruffi. | Arquidiocese de Cascavel

A arquidiocese de Cascavel (PR) vai destinar parte da coleta do domingo de Ramos para a campanha de ajuda humanitária ao povo ucraniano promovida pelo regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). "Conto com todo o povo da arquidiocese para que ajudem no que for possível", pediu o arcebispo, dom Adela Baruffi.

"Nos últimos dias, todos nós temos visto as tristes notícias acerca da guerra travada entre a Rússia e Ucrânia. Existem muitas pessoas sofrendo nesse momento, pelas consequências da guerra", afirmou o arcebispo em um comunicado. Por este motivo, decidiu que "os valores recebidos pelas paróquias da arquidiocese de Cascavel, por ocasião da coleta do Domingo de Ramos do ano 2022, devem ser repassados integralmente para a cúria metropolitana de Cascavel, o mais breve possível".

Posteriormente, a cúria repassará 60% do total arrecadado para a campanha de ajuda humanitária ao povo ucraniano, do regional Sul 2 da CNBB. "Este será nosso ato de apoio aos nossos irmãos, que sofrem nesse momento dramático de guerra".

O Regional Sul 2 da CNBB, que engloba as dioceses e arquidioceses do Paraná, está promovendo a campanha 'Pela Ucrânia, pela Vida', juntamente com a Metropolia Católica Ucraniana São João Batista, a Eparquia Ucraniana Nossa Senhora Imaculada Conceição e a Cáritas Brasileira Regional Paraná. O objetivo é levantar recursos para enviar ajuda humanitária ao povo ucraniano.

Dom Adelar Baruffi informou que os 40% restantes do valor coletado na arquidiocese serão remetidos ao Fundo Nacional de Solidariedade, "conforme disposto no artigo 101, item B do Estatuto do Conselho Econômico Paroquial da Arquidiocese de Cascavel".

Todos os anos, no domingo de Ramos, a CNBB promove a Coleta da Solidariedade durante o ofertório das missas em todo o Brasil, como um gesto concreto da Campanha da Fraternidade. Do total arrecadado, as dioceses ficam com 60%, que compõem o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS). Os 40% restantes são destinados ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), gerenciado pela CNBB, para atender a projetos selecionados pela entidade.

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