19 de dezembro de 2024 Doar
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Milhares de católicos marcham e rezam pelo fim do aborto na Colômbia

Milhares de católicos rezam na Praça de Bolívar, em Bogotá (Colômbia | Movimento de Católicos Solidariedade

No domingo, 27 de março, milhares de católicos saíram em procissão em várias cidades da Colômbia, em direção às principais praças, para rezar os quatro mistérios do rosário e pedir "perdão a Deus pelo abominável pecado do aborto", disseram os organizadores.

O evento "Primeira Grande Marcha pela Vida em Oração: Um Grito ao Céu" foi convocado por Rádio Maria Colômbia, Mater Fátima, Movimento de Católicos Solidariedade, Missão pelo Amor de Deus em Todo o Mundo e ABC Prodein.

Participaram católicos das cidades de Bogotá, Cali, Medellín, Bucaramanga, Manizales, Neiva Sincelejo, Santa Rosa del Sur Bolívar, Corozal e Santa Rosa de Osos (Antioquia).

Os milhares de participantes vestiam camisetas com imagens da Virgem Maria e de Jesus Cristo e seguravam terços e bandeiras com o rosto da Mãe de Deus.

Em Bogotá, milhares de pessoas saíram às 10h (hora local) em procissão do Parque Nacional até a Praça de Bolívar. Ao chegar, rezaram os quatro mistérios do rosário de joelhos, sendo guiados por líderes dos grupos católicos que estavam em um palco.

A oração foi até 15h30, terminando com a oração do terço da Divina Misericórdia e das ladainhas à Virgem Maria.

Um comunicado compartilhado com a ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, por Samuel Ángel, porta-voz do movimento nacional Exército Pró-vida, que participou da marcha, disse que o dia de oração é uma "resposta à declaração da Corte Constitucional que depois de legitimar o assassinato de crianças até o sexto mês de gestação comunica que é 'guardiã da constituição e que suas decisões devem ser acatadas'".

Em 21 de fevereiro, a Corte Constitucional colombiana despenalizou o aborto até seis meses ou 24 semanas de gravidez. Estabeleceu que essa prática "só será punível quando for realizado após a vigésima quarta semana de gestação e, em todo caso, esse prazo não se aplicará aos três casos estabelecidos na sentença C- 355 de 2006"

Isso significa que o aborto não será crime punível até a 24ª semana de gravidez, e que continua vigente a decisão da Corte Constitucional de 2006 que descriminaliza a prática para casos de estupro, malformação do bebê ou perigo para a vida da mãe, mesmo depois do prazo estabelecido.

"Não aceitamos o aborto induzido em nenhuma de suas formas, que a Corte legitimou. Não aceitamos as reformas constitucionais expressas que a Corte vem revogando", afirmou a mensagem de Exército Pró-vida.

"Não é aceitável que devido às reformas constitucionais expressas da Corte haja um crescimento de pedidos de aborto promovendo um verdadeiro genocídio. O povo católico aceitou o pedido de Fátima para defender a vida e a família contra as tendências que promovem a morte e as ideologias totalitárias", acrescentou.

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