15 de dezembro de 2024 Doar
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36 novos guardas suíços juram fidelidade ao papa Francisco no Vaticano

Guarda Suíça do Vaticano. Crédito: Daniel Ibáñez (ACI)

Em 6 de maio, 36 novos guardas suíços prestarão juramento de fidelidade ao papa Francisco e à Igreja Católica no Vaticano. Depois de acontecer de modo privado por dois anos consecutivos por causa das medidas contra a pandemia de covid-19, este ano, o juramento dos recrutas terá a participação do público.

A solenidade será às 17h (12h no horário de Brasília) no Pátio de São Dâmaso, no Vaticano, no dia em que se recorda a morte de 189 soldados suíços em defesa do papa Clemente VII durante o Saque de Roma em 1527.

Vale ressaltar que, graças à Guarda Suíça, o papa Clemente VII conseguiu sair do Vaticano pelo Passetto di Borgo para chegar ao Castel Sant'Angelo.

Em memória desse dia, os guardas juram defender o papa a ponto de dar a própria vida.

Este juramento é feito sobre a bandeira do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia e na presença do representante do papa, dom Edgar Pena Parra.

"Juro servir com fidelidade, lealdade e honra o pontífice reinante e seus legítimos sucessores, dedicar-me a eles com todas as minhas forças, sacrificando se necessário minha vida em sua defesa. Assumo os mesmos deveres para o Colégio dos Cardeais durante a vacância da Sé Apostólica. Prometo também ao comandante e a outros superiores respeito, fidelidade e obediência. Assim eu juro, que Deus e nossos santos padroeiros me ajudem", são as palavras que cada recruta diz ao jurar fidelidade ao papa.

O ato acontecerá após a celebração de uma missa no altar-mor da basílica de São Pedro, celebrada pelo cardeal Mauro Gambetti, arcipreste da basílica papal no Vaticano.

A Guarda Suíça é o corpo militar mais antigo do mundo, fundado pelo papa Júlio II em 1506. É responsável por proteger o sucessor de Pedro.

Atualmente, é dirigida pelo coronel Christoph Graf e seus guardas estão encarregados de vigiar os acessos ao território do Vaticano, desempenhar tarefas de manutenção da ordem e do protocolo durante as cerimônias papais e recepções de Estado. Eles também protegem o Colégio dos Cardeais durante a Sé Vacante, após a morte ou renúncia do papa.

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