15 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco escreve de novo a jesuíta americano pró-LGBT

Papa Francisco. Padre James Martin | / Vatican Media e Kerry Weber - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

O papa Francisco escreveu uma nova carta ao padre jesuíta americano James Martin, conhecido por se dedicara ao que ele chama de "católicos LGBT".

Martin enviou três perguntas em espanhol ao papa. As respostas chegaram três dias depois.

Respondendo sobre "qual é a coisa mais importante que as pessoas LGBT precisam saber sobre Deus?", o papa Francisco disse que "Deus é Pai e não renega nenhum de seus filhos. E o 'estilo' de Deus é 'proximidade, misericórdia e ternura'".

"Ao longo deste caminho vocês encontrarão Deus", disse o papa.

À pergunta "O que gostaria que as pessoas LGBT soubessem sobre a Igreja", o papa Francisco disse que "gostaria que lessem o livro dos Atos dos Apóstolos. Lá encontrarão a imagem da Igreja viva".

A última pergunta do padre James Martin ao papa Francisco foi "O que o senhor diz a um católico LGBT que foi rejeitado pela Igreja?"

Francisco disse que "gostaria que reconhecessem isso não como 'a rejeição da Igreja', mas, sim, como rejeição por parte de 'pessoas na Igreja'. A Igreja é uma mãe e reúne todos os seus filhos. Tomemos por exemplo a parábola dos convidados ao banquete: os justos, os pecadores, os ricos e os pobres, etc."

"Uma Igreja 'seletiva', de 'puro sangue', não é a Santa Madre Igreja, mas sim uma seita", disse o papa.

Ao concluir, o papa Francisco disse ao padre jesuíta: "Obrigado por tudo o que você faz. Eu rezo por você, por favor, faça isso por mim. Que Jesus lhe abençoe e a Virgem Santa cuide de você".

O que a Igreja ensina sobre a homossexualidade

O ensinamento católico sobre a homossexualidade está resumido em três artigos do Catecismo da Igreja Católica: 2.357, 2.358 e 2.359.

Nesses artigos a Igreja ensina que os homossexuais "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta".

A homossexualidade como tendência é "objetivamente desordenada" e "constitui, para a maioria (dos homossexuais), uma provação".

Apoiada na Sagrada Escritura, a Tradição sempre declarou que "os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados", "não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira" e, portanto, "em caso algum podem ser aprovados".

"As pessoas homossexuais são chamadas à castidade" e "pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente da perfeição cristã".

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