ALMERÍA, May 27, 2022 / 11:11 am
O Parlamento Europeu não condenou o linchamento da estudante cristã nigeriana Deborah Yakunu. Para o padre espanhol Juan Manuel Góngora, é claro que neste organismo supranacional "a Igreja continua sendo a instituição a ser atacada".
Com 244 votos contra, na maioria da esquerda, 231 a favor e 19 abstenções, em 20 de maio o Parlamento Europeu se recusou a condenar a morte de Yakunu, apedrejada e queimada viva por muçulmanos que a acusaram de insultar Maomé, em Sokoto, Nigéria.
Para Juan Manuel Góngora, padre da diocese espanhola de Almería com mais de 50 mil seguidores no Twitter, "vivemos tempos em que a ditadura do relativismo, anunciada por Bento XVI, está no auge".
Góngora disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI que um dos "focos de expansão" da ditadura do relativismo "são determinados grupos políticos presentes no Parlamento Europeu, que longe de representar e defender os cidadãos europeus, são meros fantoches de agendas políticas com um caráter marcadamente anticatólico".
Góngora criticou que "para os casos de perseguição contra os cristãos não há declarações de deeply concerned (profunda preocupação) nem o mais importante: medidas reais e concretas para lutar contra este flagelo totalitário e liberticida em ascensão, não apenas na África, mas em todo o mundo, China, Paquistão, Índia, Nicarágua, etc."
A recusa do Parlamento Europeu em condenar a violência contra os cristãos se soma ao atraso excessivo da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, em nomear um coordenador para lutar contra a cristofobia.
Para Góngora, "o pano de fundo de toda esta complexa construção de engenharia social anticristã é constituído pela confluência do secularismo militante encarnado pela maçonaria, e de um materialismo atroz que só busca ter sociedades dóceis de meros consumidores e famílias desestruturadas".
Segundo Góngora, "os batizados são o último obstáculo às suas pretensões de controle, muito bem descritas nos dias de hoje no fórum globalista de Davos e nos lobbies que se nutrem da agenda 2030".
No entanto, o padre disse que os cristãos não devem perder a esperança, porque "Cristo já venceu com sua Ressurreição e estamos unidos a Ele. Não há agenda social ou dinheiro no mundo que possam distorcer minimamente o plano de Deus".
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