14 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco comenta rumores de renúncia e suposto câncer

Papa Francisco em cadeira de rodas | Daniel Ibáñez (ACI)

Diante dos rumores de possível renúncia, o papa Francisco disse: "isso nunca me passou pela cabeça. Não por enquanto, não por enquanto. Realmente! Mas chegará o momento em que eu verei que não posso mais o fazer, eu o farei e esse é o grande exemplo do papa Bento XVI, foi algo muito bom para a Igreja, disse aos papas que parassem a tempo. É grande, Bento XVI". As declarações foram dadas em entrevista à agência de notícias Reuters, publicada hoje (4).

O papa lamentou os rumores sobre sua saúde e um suposto câncer dizendo que são "fofocas da corte" e alertou que "o espírito da corte continua lá no Vaticano e pensa-se que o Vaticano é a última corte europeia da monarquia absoluta".

Falando sobre sua saúde, Francisco lembrou que no ano passado foram removidos 33 cm de seu cólon devido a diverticulite e a operação "correu bem". No entanto, o papa destacou que "foram mais de seis horas de anestesia e por isso não quis fazer esta cirurgia aqui (joelho), porque a anestesia deixa marcas" e concluiu que "organicamente foi um sucesso, um grande sucesso"

O papa falou sobre o problema no joelho e disse que "estou bem, estou melhorando pouco a pouco e tecnicamente a calcificação já foi feita, graças a todo o trabalho feito com o laser, tecno terapia e magnetoterapia. E agora temos que começar a nos mexer porque há o perigo de perder os músculos se eu não me mexer".

Desta forma, Francisco contou que "um ligamento inflamou, e com isso eu dei um passo em falso e isso, quando deu errado, mexeu um osso, uma fratura ali e esse é o problema".

Sobre o adiamento da viagem à África por motivos de saúde, o papa disse: "foi muito doloroso para mim não poder fazer esta viagem. Espero poder fazer isso mais tarde."

"Eu sofri muito por não poder fazer essa viagem, mas o médico me disse para não fazer porque ainda não estou em condições de fazer. Vou fazer a do Canadá porque o médico me disse que com mais 20 dias vou me recuperar" enquanto a viagem para a África era "um risco para a saúde. Por isso a deixei", ​​concluiu Francisco.

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