16 de dezembro de 2024 Doar
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Católicos prestam homenagem à imagem do Sangue de Cristo dois anos após atentado na Nicarágua

Dois anos após o incêndio criminoso que destruiu parcialmente a imagem do Sangue de Cristo, a arquidiocese de Manágua, Nicarágua, lançou uma canção para lembrar que "Cristo sempre vence".

Em 31 de julho de 2020, um desconhecido jogou um coquetel molotov contra a catedral de Manágua, que guarda a cruz do Sangue de Cristo, de 384 anos, uma das devoções cristãs mais antigas e famosas da Nicarágua.

Em fevereiro de 1996, são João Paulo II visitou a cidade de Manágua e se ajoelhou diante da cruz do Sangue de Cristo.

O arcebispo de Manágua, cardeal Leopoldo Brenes, disse que o atentado foi um "ato de terrorismo" e recebeu ajuda de bispos e fiéis de vários países para restaurar a capela e o crucifixo.

Em memória do atentado, e para encerrar o mês dedicado ao Sangue de Cristo, a arquidiocese de Manágua publicou um vídeo no Facebook no qual um grupo de católicos interpreta a antiga e famosa canção "Hino ao Sangue de Cristo".

No vídeo, a diretora do Coro Arquidiocesano de Manágua, Luz Zepeda, explica que o hino é de autor desconhecido, mas foi cantado "ao longo de todos esses anos ao pé desta imagem sagrada".

No vídeo, aparece o coro cantando em frente à Cruz do Sangue de Cristo, que foi desfigurada pelo fogo e parcialmente danificada, assim como o recinto da capela onde está guardada.

Na publicação que acompanha o vídeo, a arquidiocese destacou que o coro arquidiocesano fez o vídeo para expressar "a Vitória da Cruz" e lembrar "que o mistério da nossa redenção nos vem do instrumento da Cruz, Cristo sempre vence!".

Para sintetizar a mensagem do vídeo, a arquidiocese lembrou a frase de são Bruno, fundador da Ordem dos Cartuxos, que disse que "a Cruz permanece de pé, enquanto o mundo gira".

Por fim, lembrou que a Igreja na Nicarágua pediu "viver um dia de reparação pelos ultrajes ocorridos".

Nesse mesmo dia, a Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) disse que "31 de julho de 2020 foi um dia cheio de dor para os fiéis da Nicarágua" e afirmou que "a imagem do Sangue de Cristo carbonizada continua nos acompanhando".

Em junho de 2021, o cardeal Brenes disse que um instituto na Guatemala, especializado em restauração de imagens, se encarregará de reformar a imagem do Sangue de Cristo.

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