19 de dezembro de 2024 Doar
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Guarda Suíça Pontifícia recebe recruta filipino

Guarda Suíça Pontifícia | Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

A Guarda Suíça Pontifícia incorporou um recruta de origem filipina, Sebastian Esai Eco Eviota, a quem a imprensa filipina descreveu como um "puro sangue filipino".

Sebastián cresceu na cidade filipina de Davao e participou ativamente em vários ministérios da Igreja.

Em 2009, mudou-se para a Suíça, onde se tornou ativo no movimento Youths for Christ (YFC Jovens para Cristo) Europe e também foi membro do conselho da comunidade católica romana de língua inglesa em Berna.

Antes de entrar na Guarda Suíça Pontifícia, Sebastián Esai Eco Eviota foi subtenente do Exército Suíço após dois anos de formação básica e serviu no 13º Batalhão de Infantaria.

O reitor do Pontifício Colégio Filipino de Roma, padre Gregory Ramon Gaston, manifestou a sua alegria pela nomeação e disse que é "inspirador que um compatriota filipino participe de uma renomada organização no exterior que é uma forma de serviço à Igreja Católica.

"Alegra-nos ver os filhos dos filipinos incorporados à Igreja e à sociedade no exterior", disse Gaston.

Gaston destacou que as Filipinas são o terceiro país com maior número de católicos batizados, com mais de 80 milhões, e lembrou que este ano estão comemorando os primeiros 500 anos de cristianismo nas Filipinas.

Sebastián Esai Eco Eviota é o segundo filipino a fazer parte da Guarda Suíça Pontifícia depois do suíço-filipino Vincent Lüthi, que prestou juramento no Vaticano em outubro de 2020.

Guarda Suíça

A Guarda Suíça Pontifícia foi criada pelo papa Júlio II em 1506 para sua proteção pessoal. O batismo de fogo dos protetores do papa aconteceu em 6 de maio de 1527, durante o saque de Roma.

Durante o saque de Roma, 147 dos 189 guardas morreram lutando contra as tropas do imperador Carlos V para permitir a fuga do papa Clemente, escoltado pelos guardas suíços restantes. Em memória daquele dia, os guardas juram todos os anos defender o papa até dar a própria vida.

Este exército, composto por mais de 100 soldados, é responsável por garantir a segurança do papa, acompanhá-lo em suas viagens e proteger o colégio cardinalício quando a Sé Apostólica estiver vacante. Eles também controlam as entradas do Vaticano e são encarregados de alguns serviços de honra em audiências, recepções e missas.

Os candidatos para entrar na Guarda Suíça devem ser homens católicos de nacionalidade suíça, entre 19 e 30 anos e pelo menos 1,74m de altura.

Os guardas podem se casar durante o serviço, e alguns deles vivem em casas de família com suas esposas e filhos.

Remodelação do quartel

Atualmente existe um projeto de remodelação do quartel da Guarda Suíça, um dos principais objetivos do projeto será "oferecer mais apartamentos para guardas casados. O quartel terá 25 apartamentos para famílias", disse Jean-Pierre Roth, presidente da fundação de caridade que financia o novo prédio da Guarda Suíça, à CNA, agência em espanhol do grupo ACI.

A reforma, que está em fase de planejamento desde 2016, ainda não tem data de início, embora alguns relatórios tenham citado 2023 como uma data possível, e a construção deverá levar vários anos de trabalho.

De acordo com a fundação, os novos quartéis também são necessários para acomodar o crescimento, já que a Guarda Suíça expandiu de 110 para 135 recrutas há vários anos.

Desde sua construção, o quartel da guarda só teve pequenas alterações no início do século XIX, o que gerou altos custos de manutenção e a necessidade de grandes reparos e atualizações importantes.

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