LONDRES, Dec 2, 2005 / 17:27 pm
Um artigo publicado no Sunday Times denunciou graves problemas relacionados com os abortos tardios e suas profundas conseqüências morais. Segundo o jornal a cada ano bebês sobrevivem a um aborto fracassado na Inglaterra e morrem fora do ventre materno.
A publicação informou que o número de abortos praticados depois das 18 semanas de gestação se elevou de cinco mil em 1994 a sete mil em 2004. O Ministério de Saúde teria recebido o alerta sobre os abortos fracassados há cerca de três semanas.
"Se um bebê sobreviver a um aborto e em seguida morrer (por falta de atendimento), pode ser acusado de assassinato", afirma Shantala Vadeyar, uma obstetra consultora do South Manchester University Hospitais NHS Trust, que dirigiu o estudo difundido pelo Sunday Times.
Na Inglaterra é legal abortar até a vigésima quarta semana de gravidez; enquanto que na França e Alemanha o limite é de 10 e 12 semanas respectivamente.
Dois sobreviventes
Paul Clarke, especialista neonatal de Norwich, tratou de um bebê que nasceu às 24 semanas, logo depois de três tentativas de aborto. A mãe decidiu finalmente conservar o bebê que agora tem dois anos mas sofre de "problemas médicos significativos". "A sobrevivência deste bebê não está registrada em nenhum lugar. Não há nada que obrigue aos que praticam abortos a levar um processo de procedimentos truncados", critica Clarke.
Uma das sobreviventes mais famosas de um aborto, Gianna Jessen, agora de 28 anos de idade, falará no Parlamento em 6 de dezembro, em uma reunião organizada pela campanha Alive and Kicking (Vivos e abanando o rabo). Jessen, dedicada à música, foi abandonada por sua mãe e os médicos que lhe praticaram um aborto por injeção salina.
A jovem - que sofre de paralisia cerebral– participará da maratona de Londres em abril próximo a fim de arrecadar recursos para a causa pró-vida.
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