17 de novembro de 2024 Doar
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Maria é da Nicarágua e a Nicarágua é de Maria, proclamam fiéis ao fim de congresso mariano

Procissão de Nossa Senhora de Fátima no átrio da Catedral de Manágua | Paróquia São Judas Tadeu Mga

"Maria é da Nicarágua e a Nicarágua é de Maria", proclamaram milhares de católicos nicaraguenses no sábado (13) na missa de encerramento do congresso mariano "Maria Mãe da Esperança".

A missa foi celebrada no átrio da catedral de Manágua e foi precedida por uma breve procissão e pela oração do terço. Muitos fiéis carregavam a bandeira do Vaticano e da Nicarágua.

Uma procissão mais longa foi proibida pela ditadura de Daniel Ortega, no poder há 14 anos.

Na homilia da missa, o cardeal Leopoldo Brenes, arcebispo de Manágua, destacou que "Jesus e sua Mãe nunca nos abandonam".

"Ela é a grande missionária que nos diz para ir sempre ao seu filho, escutá-lo e fazer o que ele nos diz, porque Ele foi enviado como sinal do amor do Pai por nós, para nos dar vida em abundância. 'Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo'".

O cardeal lembrou o que o papa Francisco disse no Twitter no sábado (13) "não nos cansemos de rezar, mesmo quando dá a impressão de que Deus não nos escuta, não nos cansemos nunca de rezar", disse Brenes.

"Nada nem ninguém pode tirar o nosso amor pela Virgem de Fátima porque a sua imagem está gravada na mente e no coração de cada um de nós, nicaraguenses", destacou o cardeal.

O cardeal Brenes disse também que "Jesus na cruz nos dá sua mãe e desde então nunca deixou de estar perto de sua Igreja, acompanhando-nos e tornando realidade o grande testamento do perdão, do qual muitos podem zombar e que nos custa".

"Maria, como mãe, nos ensina a perdoar e não retribuir golpe por golpe nem ofensa por ofensa, mas sempre mostrar o amor do nosso bom Deus", disse.

No final da missa, o cardeal Brenes entregou uma réplica da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima a cada uma das delegações das dioceses da Nicarágua.

No momento da entrega da imagem à diocese de Matagalpa, os fiéis irromperam numa grande ovação e recordaram dom Rolando Álvarez.

A polícia cercou a cúria diocesana de Matagalpa em 4 de agosto passado impedindo a saída de dom Rolando Álvarez que ficou preso junto com cinco padres, três seminaristas e três leigos.

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