7 de dezembro de 2024 Doar
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Grávida com câncer conta como optou pela vida de seu filho e sobreviveu

Jessica Hanna e Thomas Solanus | Arquivo pessoal

Jessica Hanna teve um câncer terminal de mama diagnosticado quando estava na 14ª semana de gravidez de seu quarto filho. Médicos a aconselharam a fazer um aborto, mas ela se recusou.

Em entrevista ao programa EWTN Pro-Life Weekly em 1º de setembro, ela descreveu sua gravidez como muito diferente das três anteriores. "Foi Deus me chamando para algo tão grande", disse.

Antes de engravidar, Hanna notou um relevo em seu seio. Os médicos diagnosticaram erroneamente dizendo que era benigno. Duas semanas depois, ela descobriu que estava grávida. Em sua primeira consulta com, a ginecologista fez os médicos examinarem novamente Hanna. Ela tinha câncer de mama. Inicialmente, pensaram que era um tumor pequeno de estágio 1. Depois da cirurgia para retirada, viu-se que o tumor tinha 13 centímetros e estava no estágio 4, com grande risco de ter se espalhado.

Pró-vida apaixonada que compartilhou abertamente suas crenças online e com as pessoas à sua volta, Hanna foi levada a viver suas crenças.

Hanna contou que disse a si mesma: "Agora você se tornou a mulher que os pró-aborto usam em seus argumentos: E se a vida da mulher estiver em perigo?"

Católica devota, Hanna recorreu à sua fé para ajudá-la a superar o período difícil. Depois de fazer quimioterapia, ela rezou no túmulo do beato Padre Solanus Casey, em Detroit, sua cidade natal.

"Rezei em seu túmulo para que eu fosse milagrosamente curada e para que meu filho saísse bonito e saudável", lembrou ela.

Hanna também recorreu a santa Gianna Beretta Molla. Santa Gianna também teve uma doença com risco de vida durante a gravidez e optou por fazer algum tratamento que não colocasse em risco o bebê.

"Muitas pessoas não sabem que a quimioterapia pode ser bastante segura durante a gravidez", explicou Hanna. "Escolhi o caminho do meio que faria quimioterapia com algumas modificações, e ela foi uma grande inspiração para mim."

Depois do diagnóstico, Hanna disse ter sentido que Deus a estava chamando para algo. Incerta de seu próprio futuro, ela fez uma conta de mídia social dois dias após o diagnóstico para compartilhar sua jornada com outras pessoas e criar uma comunidade de oração onde pudesse orar com seus seguidores e oferecer seu sofrimento por suas intenções.

"Achei que nenhum sofrimento deveria ser desperdiçado", disse Hanna. "Não sei para onde Deus está me levando. Ele vai me levar ao caminho de eu precisar mostrar às pessoas como morrer com sua graça e misericórdia? Ou ele vai mostrar um milagre?"

"Eu decidi usar a mídia social para dizer não importa o que você acha que vai acontecer, é a confiança em Deus que é o mais importante. Que você vai abandonar seus próprios desejos e vontades e vai deixar tudo ao pé da Cruz e deixar que ele cuide de tudo".

 

Hanna deu três conselhos para mulheres em situações semelhantes.

 

Em primeiro lugar, sendo farmacêutica, ela incentiva as mulheres a sempre buscarem várias opiniões médicas antes de tomar uma decisão.

Ela recebeu de oito a dez opiniões antes de avançar com o tratamento. Alguns médicos disseram a ela para interromper a gravidez e ela explicou que "não era necessário. Meu prognóstico não mudou. Meu plano de tratamento não mudou – grávida ou não grávida."

Em segundo lugar, busque Nossa Senhora.

"A Santíssima Virgem Maria é alguém que sabe como é ter as tristezas quando se trata de seu filho e o medo", disse. "Então, se você for a ela, ela vai levar esses medos, ela vai trazê-los para seu filho e ela vai implorar para que ele liberte e traga sua misericórdia sobre você e seu filho."

Por último, una o seu sofrimento à Cruz de Cristo.

"Se é uma punção intravenosa e você está pensando nos pregos sendo colocados em suas mãos e pés, ou se você está tendo uma agonia esperando por uma varredura ou resultados de testes, pense em Sua agonia no jardim" das Oliveiras, disse ela.

Depois que ela deu à luz, seus exames ficaram claros. Não havia sinal de que o câncer havia se espalhado para outros órgãos ou linfonodos. Seu diagnóstico antes terminal era agora curável.

Ela deu o nome de Thomas Solanus ao filho. Seu caso foi submetido ao processo de canonização do beato Padre Solanus Casey.

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