5 de dezembro de 2024 Doar
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Menino teria sido vítima de seita satânica composta por familiares na Colômbia

O colombiano Maximiliano Tabares, de seis anos, teria sido vítima de uma seita satânica composta pela mãe, o padrasto e a avó do menor, segundo a polícia.

A denúncia do desaparecimento da criança foi feita em 21 de setembro pela própria mãe, Sandra Patricia Caro, no departamento de Antioquia.

Segundo a versão da mãe, naquela manhã ela disse ao filho "para sair e pegar umas arepitas (tipo de pão de farinha milho típico) com algo para fazer o café da manhã, eu o acompanhei até a porta, vi que ele chegou à esquina da loja porque a loja não é longe, vim montar a aguapanelita", bebida tradicional na Colômbia.

"Quando vi que havia passado dois minutos e nada, eu me assustei e fui à loja, mas estava tudo fechado, não havia ninguém por perto, nem a criança nem nada", disse à imprensa local.

Depois, a mãe disse que Maximiliano havia aparecido. No entanto, as autoridades coletaram informações de que o menor não teria frequentado as aulas por mais de uma semana.

Após doze dias sem encontrar a criança, a busca foi atribuída a uma equipe especial de investigação da polícia e do Ministério Público.

Em 20 de outubro, em uma operação da Direção de Proteção e Serviços Especiais da Polícia Nacional, em coordenação com a Procuradoria-Geral da República, foram detidos a mãe, o padrasto Fabio Carmona, a avó Damaris Pérez e outras três pessoas, acusadas de pertencer a uma seita satânica chamada Los Carneros, que se dedicava a procurar jazidas de ouro conhecidas como guacas.

Segundo os investigadores, os réus realizaram ritos satânicos para encontrar as guacas de ouro. No entanto, o padrasto teria convencido o resto da seita de que a criança estava possuída por um espírito e que isso impedia de encontrar os depósitos.

Assim, segundo as investigações, o padrasto disse que o espírito tinha que ser retirado da criança e para isso convocou os membros da seita para o dia 20 de setembro.

Nas buscas nas casas dos envolvidos, as autoridades encontraram documentos satânicos e bonecos de vodu que teriam usado em suas práticas. Até o momento, o corpo de Maximiliano não foi encontrado.

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