22 de dezembro de 2024 Doar
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Líder opositor diz que cubanos ainda estão nas ruas exigindo liberdade

Imagem ilustrativa | David Peterson (Pixabay)

Em Cuba, os protestos continuam para conseguir uma mudança de regime e, portanto, a liberdade do país, disse o coordenador nacional do Movimento Cristão Libertação (MCL), Eduardo Cardet.

Da província de Holguín, o líder opositor disse que "a cada dia ganha mais forma a legítima reivindicação do povo cubano, que o que todos realmente precisamos é de uma mudança radical, uma mudança de regime, onde as liberdades e os direitos sejam respeitados".

Cardet disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que os cubanos "estão fazendo todo o possível para avançar, sobreviver. A situação atual é muito difícil em todos os sentidos".

Ele disse que "continuam os protestos em Cuba, protestos de vários tipos, de diversas magnitudes. Os panelaços continuam, nós os chamamos de 'os sinos da liberdade', porque é o verdadeiro significado que tem o som da panela".

Segundo Cardet, nas manifestações que acontecem nas ruas, grupos de pessoas "trocam ideias" e "informações muito atualizadas sobre a situação que estão vivendo, sobre as projeções que se fazem do presente e do futuro" do país.

O líder do MCL disse que a população está exigindo liberdade para poder participar da vida do país e "ser atores do que nos corresponde", e assim "acabar com esse círculo vicioso de mais miséria, mais repressão, mais incerteza, mais desesperança; e poder recomeçar, poder renascer como uma nação livre e próspera".

Os protestos continuam ocorrendo em Cuba desde que o furacão Ian afetou severamente o fornecimento de eletricidade do país no final de setembro.

A escassez de farinha de trigo se junta às quedas de energia, o que causou desabastecimento nas padarias. No caso da Igreja, causou a paralisação da produção de hóstias.

Por sua vez, a ONG Justiça 11 J, cujo nome faz referência aos protestos de 2021, informou que 162 pessoas foram detidas por terem participado das manifestações que ocorreram entre agosto e outubro.

No final de outubro, Eduardo Cardet denunciou que as autoridades cubanas estão ameaçando prender os moradores que participam das manifestações.

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