8 de novembro de 2024 Doar
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Igreja Nossa Senhora do Rosário ficará aberta durante a Copa do Mundo no Qatar

Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Doha | CatholicChurchQatar.org

O administrador apostólico da Arábia do Norte, dom Paul Hinder, disse que a igreja Nossa Senhora do Rosário, em Doha, ficará aberta durante toda a Copa do Mundo 2022 no Qatar, que será disputada de 20 de novembro a 18 de dezembro.

O vicariato apostólico da Arábia do Norte engloba Qatar, Bahrein, Arábia Saudita e Kuwait.

Dom Hinder falou à agência de notícias italiana SIR sobre a próxima Copa do Mundo. Segundo ele, durante a Copa do Mundo Qatar 2022, a igreja mariana "permanecerá aberta para permitir que os torcedores que desejarem venham para um momento de oração e meditação".

O bispo de origem suíça disse que "a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Doha, é a primeira igreja construída no Qatar, com capacidade para mais de 2 mil pessoas, e é a maior do Golfo Pérsico".

Além deste grande templo, no Qatar há outras duas igrejas católicas, ambas de ritos orientais: a igreja católica siro-malancar de Santa Maria e a igreja siro-mMalabar de São Tomás.

Dom Hinder também disse à SIR que a Copa do Mundo de futebol é uma "ocasião privilegiada de fraternidade, amizade e intercâmbio humano e religioso".

"Que o esporte, o futebol, seja um veículo de paz e integração cultural e religiosa. Que seja o mundial da fraternidade humana", disse.

Após pedir que quem chegue ao Qatar respeite a cultura local, o bispo falou sobre as denúncias de violações dos direitos humanos no país, como a denúncia de que milhares de trabalhadores morreram na construção dos estádios onde será disputado o torneio.

"Acho que eventos como as Copas do Mundo não são mais sustentáveis ​​para o futuro. A própria decisão de confiar a Copa do Mundo ao Qatar foi, pelo que se leu, problemática.

Dom Hinder disse que o Qatar "deu enormes passos no campo do respeito aos direitos" da liberdade religiosa.

"Há apenas 25 anos, no Qatar, não tínhamos uma igreja e havia quem jogasse pedras e outras coisas contra nós, cristãos, que nos reuníamos para rezar e celebrar os sacramentos". "Hoje isso não acontece graças à ação do governo", afirmou.

"Isso não significa que não faltem progressos no tema dos direitos humanos, sociais e leis trabalhistas", disse dom Hinder.

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