26 de dezembro de 2024 Doar
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Cardeal enviado do papa celebra Natal com católicos na Ucrânia

Cardeal Konrad Krajewski na Ucrânia | Vatican News

O papa Francisco agradeceu ao cardeal que enviou à Ucrânia por "confirmar as pessoas em sua fé" neste Natal.

Ao final de sua nova missão na Ucrânia, o prefeito do Dicastério para a Caridade, cardeal Konrad Krajewski, disse ao Vatican News que "o Santo Padre me enviou uma mensagem via WhatsApp. Ele estava feliz por 'estar aqui', por estar perto do povo ucraniano por meio de seu esmoler, por poder confirmar as pessoas na fé, rezar com elas, estar com elas, comer com elas, sofrer com elas, porque todos sofrem ali. Basta pensar nesses grandes prédios sem eletricidade, sem água, com pessoas que não podem nem ir ao banheiro".

O esmoleiro do papa fez uma missão de uma semana na Ucrânia para entregar camisetas térmicas, geradores elétricos e compartilhar com várias comunidades católicas do território.

Krajewski iniciou sua viagem à Ucrânia em 17 de dezembro, na qual percorreu mais de 2 mil quilômetros de Roma a Lviv, primeiro, e depois a Kiev.

"Em Lviv, trouxe tantos geradores e camisetas térmicas quanto pude. Depois, com o carro cheio de roupas térmicas, cheguei a Kiev e entreguei tudo à Caritas. Eles começaram a distribuir em várias partes da Ucrânia, especialmente em zonas de guerra", disse ele.

Ele celebrou o Natal nos arredores de Kiev, em uma paróquia administrada por dominicanos, que também tem um lar para refugiados, A missa do dia 24 de dezembro foi celebrada com geradores elétricos, já que não havia luz, e ele disse: "É difícil para nós entendermos isso... Quando não há luz, não há aquecimento, não se pode cozinhar".

Cerca de 300 pessoas participaram da missa de Natal e, como disse o cardeal Krajewski, naquele momento "havia tranquilidade", apesar de estar "em um local frequentemente bombardeado".

Antes da celebração, o cardeal teve uma ceia com os dominicanos com comida típica da Ucrânia, na qual também participaram cerca de 150 voluntários de várias nacionalidades, que distribuem alimentos e roupas durante estes 300 dias de guerra.

Por fim, o cardeal visitou outras comunidades religiosas, como as capuchinhas e as freiras da Família de Nazaré, e almoçou na nunciatura.

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