Mar 19, 2024 / 21:00 pm
O arcebispo Georg Gänswein, que foi secretário de Bento XVI, contou quem foi o santo favorito do papa emérito
"Seu santo favorito foi são José, mas logo se juntou a ele santo Agostinho e são Boaventura, simplesmente porque estudou a fundo essas duas grandes figuras da Igreja", disse o secretário de Bento XVI em entrevista a Andreas Thonhauser, responsável pelo escritório de Roma da EWTN, grupo de comunicação católica a que pertence a ACI Digital.
Bento XVI, cujo nome cristão era Joseph (José) Ratzinger, falou em diversas ocasiões sobre seu amor a são José.
Em 7 de novembro de 2010, Bento XVI celebrou a dedicação da Igreja da Sagrada Família, obra do arquiteto espanhol Antonio Gaudí, o chamado “arquiteto de Deus”.
“A alegria que sinto de poder presidir a esta cerimônia aumentou quando tomei conhecimento de que este templo, desde as suas origens, esteve vinculado à figura de são José”, disse Bento XVI naquele dia.
“Comoveu-me especialmente a segurança com que Gaudí, diante das inúmeras dificuldades que teve de enfrentar, exclamava cheio de confiança na Providência divina: ‘São José terminará o templo’”, continuou.
“Por isso, então, não deixa de ser significativo que seja dedicado por um papa, cujo nome de batismo é José”, disse o papa na ocasião.
As santas favoritas de Bento XVI
Gänswein também disse na entrevista à EWTN que “dava para ver como o conhecimento que adquiria fecundava a vida espiritual e intelectual de Bento XVI. E, para não falar só dos homens, entre as mulheres, a Virgem Maria ocupava sem dúvida o primeiro lugar”.
“Depois, diria que santa Teresa d’Ávila, que, em seu poder e força intelectual e espiritual, deu um testemunho que o impactou. E depois, você não vai acreditar, também está a pequena Teresinha do Menino Jesus”, continuou o arcebispo
Entre as mais contemporâneas, “acho que podemos incluir também madre Teresa, por sua simplicidade e convicção. Na verdade, o que ela viveu foi algo mais do que uma lição de teologia, teologia fundamental ou o que quer que fosse”.
Bento XVI e dom Gänswein conheceram madre Teresa em 1978 em Friburgo, Alemanha, quando o papa emérito era arcebispo de Munique e Gänswein era seminarista.
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