22 de dezembro de 2024 Doar
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João Paulo II não tomava decisões doutrinais sem consultar Bento XVI, diz cardeal Dziwisz

O papa São João Paulo II cumprimenta o cardeal Joseph Ratzinger durante sua investidura em 22 de outubro de 1978 | Vatican Media

O arcebispo emérito de Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal de são João Paulo II por décadas, revelou que o papa polonês não tomava nenhuma decisão sobre questões doutrinais sem consultar o então cardeal Joseph Ratzinger, futuro papa Bento XVI.

"O santo padre não tomou nenhuma decisão doutrinária sem consultar o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que é também um dos teólogos mais destacados do nosso tempo", disse o cardeal Dziwisz em comunicado de sábado (31).

O cardeal disse que "a amizade e o profundo desejo de servir à Igreja" uniram são João Paulo II e o cardeal Joseph Ratzinger, a quem descreveu como "dois gigantes da fé".

"Suas personalidades, sua espiritualidade e suas extraordinárias qualidades de mente e coração se complementaram, dando frutos abundantes para o bem da Igreja", continuou.

Ele disse que "a fidelidade, o respeito mútuo e a cooperação destes dois homens da Igreja foram, sem dúvida, uma edificação para o povo de Deus, sacerdotes, bispos e pessoas consagradas".

O cardeal Dziwisz contou que durante mais de 20 anos, durante o pontificado de são João Paulo II, teve "o privilégio de estar sempre em contato" com o cardeal Joseph Ratzinger, um dos mais próximos colaboradores do papa.

"Posso dizer hoje que ele era meu amigo, e considero uma grande honra. Já como papa, nos primeiros meses de seu pontificado, Bento XVI me nomeou arcebispo metropolitano de Cracóvia e depois cardeal. Eu experimentei muita amabilidade e bondade dele", disse ele.

O papa emérito Bento XVI morreu no dia 31 de dezembro de 2022 às 9h34 (5h34 no horário de Brasília). Ele foi sepultado ontem (5) no Vaticano, no mesmo túmulo onde originalmente repousavam os restos mortais de são João Paulo II.

Após a morte de Bento XVI, o cardeal Dziwisz manifestou "gratidão a Deus pelo dom deste grande homem da Igreja, por seu serviço pastoral e humilde, pela riqueza do ensinamento e pelo testemunho de santidade que nos deixou".

"Agradeço pelo seu amor à nossa pátria, a Polônia, expresso muitas vezes durante seu ministério na sé de Pedro", disse ele.

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