19 de novembro de 2024 Doar
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Papa pede nesta Páscoa pela Nicarágua e por quem não pode professar a fé publicamente

Papa na bênção Urbi e Orbi | ACI Prensa

Na mensagem de Páscoa de ontem (9), o papa Francisco lembrou "as comunidades cristãs que hoje celebram a Páscoa em circunstâncias particulares, como sucede na Nicarágua e na Eritreia" e pediu por "todos aqueles a quem é impedido professar, livre e publicamente, a sua fé".

No início do seu discurso, o papa recordou que a Páscoa significa "passagem", "porque, em Jesus, realizou-se a passagem decisiva da humanidade, ou seja, a passagem da morte à vida, do pecado à graça, do medo à confiança, da desolação à comunhão".

Francisco felicitou os fiéis pela Páscoa e disse que "Jesus, o Vivente, está conosco para sempre".

"Cristo ressuscitou, ressuscitou verdadeiramente: como se proclama nas Igrejas do Oriente", disse o papa.

"O termo verdadeiramente diz-nos que a esperança não é uma ilusão; é verdade! E que, a partir da Páscoa, o caminho da humanidade assinalado pela esperança é percorrido com passo mais rápido", disse.

Falando dessa "pressa e alegria" sentida por quem encontrou o Ressuscitado, convidou também os fiéis a "apressar-se" e a "crescer num caminho de confiança recíproca: confiança entre as pessoas, entre os povos e as nações".

"Apressemo-nos a superar os conflitos e as divisões, e a abrir os nossos corações aos mais necessitados. Apressemo-nos a percorrer sendas de paz e fraternidade. Alegremo-nos com os sinais concretos de esperança que nos chegam de tantos países, a começar daqueles que oferecem assistência e hospitalidade a quantos fogem da guerra e da pobreza", continuou.

Ele rezou por todos os países que estão em guerra. Especificamente, o amado povo ucraniano "no caminho para a paz, e derramai a luz pascal sobre o povo russo. ".

"Confortai os feridos e quantos perderam os seus entes queridos por causa da guerra e fazei que os prisioneiros possam voltar sãos e salvos para as suas famílias".

O papa pediu pelas pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e na Síria, bem como pelo fim dos conflitos na Terra Santa.

Francisco recordou as guerras no Líbano, Tunísia, Haiti e também pediu ao Senhor que consolide "os processos de paz e reconciliação empreendidos na Etiópia e no Sudão do Sul e fazei cessar as violências na República Democrática do Congo".

"Dai conforto às vítimas do terrorismo internacional, especialmente em Burkina Faso, Mali, Moçambique e Nigéria", pediu.

Francisco rezou pelos refugiados, deportados, presos políticos e migrantes, "especialmente os mais vulneráveis, bem como todos aqueles que sofrem com a fome, a pobreza e os efeitos nocivos do narcotráfico, do tráfico de pessoas e de toda a forma de escravidão".

"Acreditamos em Vós, Senhor Jesus, acreditamos que convosco renasce a esperança, o caminho continua. Vós, Senhor da vida, encorajai os nossos caminhos e repeti, também a nós, como aos discípulos na noite de Páscoa: 'A paz esteja convosco'", concluiu o papa neste domingo de Páscoa.

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