22 de novembro de 2024 Doar
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Novo filme do Homem-Aranha tem mensagem da agenda LGBT

Cena de Spider-Man: Across the Spider-Verse | Columbia Pictures Industries.

O novo trailer do filme Spider-Man: Across the Spider-Verse tem uma cena com mensagem LGBT.

O novo filme do Homem-Aranha que tem Miles Morales como personagem principal, foi produzido pela Columbia Pictures e Sony Pictures Animation em parceria com a Marvel Entertainment, e chegará aos cinemas no dia 2 de junho deste ano.

A Marvel Entertainment é da The Walt Disney Company desde 2009.

O novo trailer de divulgação, publicado na terça-feira (4), tem uma cena que mostra Gwen Stacy no seu quarto que tem um cartaz escrito "Protect Trans Kids" (Proteja crianças trans).

Vários ativistas da agenda LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) comemoraram a inclusão da mensagem, por meio de sites e redes sociais.

Os ativistas defendem que as crianças que nascem com um sexo biológico e se identificam com outro tenham acesso a terapias e cirurgias hormonais, que em muitos casos resultam em modificações irreversíveis do corpo.

A teoria de gênero defende que a sexualidade humana independe do sexo e se manifesta em gêneros muito mais variados do que homem e mulher.

A ideia contraria a Escritura que diz, no livro do Gênesis 1, 27: "Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher Ele os criou", na tradução oficial da CNBB.

O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 369: "O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher. «Ser homem», «ser mulher» é uma realidade boa e querida por Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível e que lhes vem imediatamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são, com uma mesma dignidade, «à imagem de Deus». No seu «ser homem» e no seu «ser mulher», refletem a sabedoria e a bondade do Criador.

Para Marcial Padilla, diretor da plataforma mexicana Conscientização e Participação (ConParticipation), neste trailer "vemos mais uma vez que eles querem impor essa confusão sexual às crianças".

"Se algo distingue o ativismo trans, é o narcisismo, ou seja, achar que tudo tem a ver com eles. Porque ao invés de promover uma verdadeira inclusão, empatia, compaixão por pessoas que têm uma identidade sexual confusa, o que eles buscam ardentemente é que todos nós vejamos a sexualidade como eles a veem, ou seja, de forma confusa", disse Padilla à ACI Prensa.

"Nem todo mundo é assim, mas os ativistas LGBT e os ativistas trans, infelizmente são assim", disse.

Padilla disse que os ativistas, "em vez de ganhar simpatia para que haja maior compaixão, para que crianças com confusão sexual possam ser atendidas com calma, serenidade e proximidade, a única coisa que eles estão conseguindo é que os pais fiquem cada vez mais alertas e precavidos sobre este ativismo".

"Espero que o cinema perceba que este não é o caminho, que todas as manifestações de ideologia, de doutrinação, só vão levar ao fracasso comercial", continuou.

Carlos Polo, diretor do escritório para a Ibero-América do Population Research Institute, disse que esta mensagem é "uma nova dose de doutrinação cultural para os mais jovens".

"Eles ensaiam ser novos com uma bandeira trans e isso é um escândalo de mídia pré-fabricado. No entanto, os ingredientes são os mesmos: gênero, transexualidade, racismo, metaverso", disse.

"E, até certo ponto, eles já estão enchendo a paciência de muitos e causando o tédio de muitos outros", continuou ele, observando que "não é por acaso que a Disney vai de fracasso em fracasso nas bilheterias com suas aventuras LGTBI".

Para Polo, nessa narrativa "à epopeia do cativante Homem-Aranha salvando diariamente a humanidade de catástrofes iminentes, os fracos das garras de poderosos vilões, acrescenta-se outra epopeia que por si só seria menos altruísta: a daquele que é infeliz com a sua sexualidade".

"É evidente a tentativa de mudar os valores de sempre, de buscar o bem dos demais por novos que colocam metas mais superficiais e egoístas. Resta saber se capturar mentes jovens pouco críticas é suficiente para provocar uma mudança cultural", concluiu.

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