18 de novembro de 2024 Doar
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Santa irmã Dulce avança para se tornar Heroína da Pátria

Facebook/ Memorial irmã Dulce.

A inclusão do nome de irmã Dulce no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi aprovado hoje (11), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

Canonizada pelo papa Francisco como Santa Dulce dos Pobres no dia 13 de outubro de 2019, Irmã Dulce é a primeira santa brasileira.

O PL 5.641/2019 é de autoria do ex-deputado federal, Carlos Bezerra (MDB-MT). O relatório foi realizado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e apresentado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

"É por sua dedicação aos pobres, necessitados e excluídos, e por seu exemplo de caridade e desprendimento, que acreditamos ser justa a inclusão de Irmã Dulce no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria", relatou Styvenson Valentim em seu parecer favorável.

O senador Marcos Pontes também ressaltou na leitura do relatório que "irmã Dulce trabalhou incansavelmente, até o fim da vida, junto às pessoas mais necessitadas. Morreu aos 77 anos tendo deixado um grande legado à sua cidade, à Bahia e ao país. Em reconhecimento às suas obras sociais, foi canonizada em 2019 pela igreja católica, tendo recebido o título de santa Dulce dos pobres. É por sua dedicação aos pobres, necessitados e excluídos, por seu exemplo de caridade e desprendimento, que acreditamos ser justa a inclusão de irmã Dulce no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria".

Agora o PL será analisado no Plenário. Sendo aprovado, vai para sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a Agência Senado, "herói ou heroína da pátria é um título dado a personalidades que tiveram papel fundamental na defesa ou na construção do país".  Estes têm seu nome registrado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, após aprovação no Congresso. O livro foi criado em 1992 e é formado por páginas de aço. Ele fica guardado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a irmã Dulce, nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador. Aos 13 anos, com a ajuda do pai, acolhia mendigos e doentes em casa.  Aos 19 anos se formou professora e ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Aos 20 anos fez sua profissão religiosa, adotando o nome de irmã Dulce, em homenagem a sua mãe.

Sempre dedicada a ajudar os mais carentes, voltou a Bahia em 1934 e iniciou um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe.

 

Em 1949 fundou um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do convento santo Antônio, em Salvador. Depois esse lugar tornou-se o hospital Santo Antônio. Atualmente o hospital se chama Associação Obras Sociais Irmã Dulce, maior ONG de saúde no Norte e Nordeste e a 9ª do Brasil.

O papa são João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil, em 7 de julho de 1980, incentivou irmã Dulce a prosseguir com a sua obra. Após quatro anos ela fundou a Associação Filhas de Maria Servas dos Pobres. Em 1988 ela foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Papa João Paulo II visitou Irmã Dulce em sua segunda visita ao Brasil, em 20 de outubro de 1991. Ela já estava bem doente, no convento Santo Antônio. E morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos.

 

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