21 de novembro de 2024 Doar
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Padre é libertado após tortura com “ferimentos profundos na cabeça”

Padre Marcellus Nwaohuocha. - Crédito da foto: Missionários Oblatos de Maria Imaculada (OMI)

O padre Marcellus Nwaohuocha, membro dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada (OMI) sequestrado em 17 de junho na Arquidiocese de Jos, na Nigéria, foi libertado.

 

Em uma declaração enviada ontem (20) à ACI África, do grupo EWTN, o mesmo a que pertence ACI Digital, o superior da OMI na Nigéria anunciou a libertação do padre Marcellus do cativeiro após ter sido torturado, e que ele "tem feridas profundas na cabeça".

 

O padre Peter Klaver expressa gratidão a Deus pela libertação "do nosso confrade padre Marcellus", que ele disse "ter recebido alta na noite de 19 para 20 de junho" e que "ele está atualmente no hospital para tratamento".

 

O padre Marcellus foi sequestrado por homens armados não identificados que invadiram a de igreja de São Paulo Bomo da arquidiocese de Jos, da qual ele é pároco.

 

Os sequestradores atiraram contra o segurança da paróquia, que morreu a caminho do hospital.

 

Em sua declaração de ontem, o padre Klaver pede orações pela alma do guarda e pela cura completa de seu confrade hospitalizado: "Rezemos pela plena recuperação de sua saúde e pelo repouso da alma do falecido, que deixa uma família (mulher e filhos)".

 

O sequestro e libertação do padre Marcellus é o último de uma série de sequestros que têm como alvo membros do clero, seminaristas e outros cristãos na nação mais populosa da África, o que às vezes resulta em assassinatos.

 

Em 11 de junho, o padre Jeremiah Yakubu, da diocese de Kafanchan, foi sequestrado e posteriormente libertado.

 

Anteriormente, em 7 de junho, o padre Charles Onomhoale Igechi, da arquidiocese da cidade de Benin, que deveria comemorar seu primeiro aniversário sacerdotal em 13 de agosto, foi morto a tiros.

 

No dia 2 de junho, o padre Stanislaus Mbamara, padre da diocese de Nnewi, na Nigéria, foi sequestrado e posteriormente libertado.

 

Funcionários da Associação Cristã da Nigéria (CAN) instaram o presidente Bola Ahmed Tinubu, que tomou posse em 29 de maio, a priorizar as preocupações de segurança e as lutas econômicas do povo de Deus na nação da África Ocidental.

 

"A Nigéria está enfrentando uma série de desafios que exigem uma liderança forte e decisiva. Das preocupações de segurança às lutas econômicas, está claro que há muito trabalho a ser feito para garantir que a Nigéria alcance todo o seu potencial", disse o reverendo Daniel Okoh em 29 de maio.

 

Em 27 de maio, o bispo Matthew Hassan Kukah, da diocese de Sokoto, na Nigéria, pediu ao novo presidente da Nigéria que identificasse o que está por trás das "cicatrizes, feridas e ferimentos" dos nigerianos, mesmo ao priorizar a cura.

 

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