22 de dezembro de 2024 Doar
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Líder pró-família denuncia à OEA imposição de ideologia de gênero no México

Ao participar ontem (21) da 53ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington D.C., EUA, Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente Nacional pela Família (FNF) do México, denunciou as violações de "direitos fundamentais" que são cometidas nos países latino-americanos contra aqueles que se opõem à ideologia de gênero.

Cortés denunciou à OEA que "no México, querem converter os chamados 'direitos sexuais e reprodutivos' em uma imposição coercitiva do aborto e na ideologia da confusão de gênero, anulando as liberdades fundamentais e minando a democracia".

Ideologia de gênero é a militância política baseada na teoria de que a sexualidade humana independe do sexo e se manifesta em gêneros muito mais variados do que homem e mulher.

A ideia contraria a Escritura que diz, no livro do Gênesis 1, 27: "Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher Ele os criou", na tradução oficial da CNBB.

O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 369: "O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher. «Ser homem», «ser mulher» é uma realidade boa e querida por Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível e que lhes vem imediatamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são, com uma mesma dignidade, «à imagem de Deus». No seu «ser homem» e no seu «ser mulher», refletem a sabedoria e a bondade do Criador.

"O chamado 'discurso de ódio' está, na verdade, sendo usado para cancelar o discurso que aqueles que detêm o poder executivo, legislativo e judiciário em meu país odeiam", disse o presidente da FNF, que também representa a coligação pela Liberdade de Consciência e Expressão.

"Atenta-se contra a liberdade de imprensa, a livre expressão de ideias e os jornalistas são ameaçados de prisão", denunciou, quando discordam "de autoridades ​​do regime em temas como a proteção da vida".

 

Cortés se referia aos casos dos deputados federais Teresa Castell e Gabriel Quadri, do partido de oposição Ação Nacional (PAN), denunciados por Salma Luévano, deputado homem que se diz mulher, da bancada do partido Morena, atualmente no poder.

Castell e Quadri foram acusados ​​de se referir a Luévano com termos masculinos, por isso o Tribunal Eleitoral da Justiça Federal (TEPJF) os condenou por violência política de gênero.

Rodrigo Iván Cortés e a Frente Nacional pela Família enfrentam processos semelhantes e aguardam a decisão de seu recurso na Câmara Superior do TEPJF.

Cortés também falou sobre a situação de perseguição à Igreja na Nicarágua. "Ministros do culto foram presos e condenados sob acusações tão falsas quanto absurdas, como o caso de dom Rolando Álvarez", bispo de Matagalpa condenado a 26 anos de prisão como "traidor da pátria".

Para Cortés, "a OEA deve declarar contundentemente que as ações dos regimes da Nicarágua e do México constituem violações sistemáticas de direitos fundamentais que devem ser corrigidas e reparadas".

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