19 de dezembro de 2024 Doar
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Símbolos da JMJ chegam a Lisboa

Cardeal Manuel Clemente e jovens carregam a cruz peregrina da JMJ | Facebook COD Lisboa

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegaram sábado (1º) ao patriarcado de Lisboa, Portugal, que sediará o evento internacional em agosto. A cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani vão peregrinar até o dia 23 de julho por 18 vigarias do patriarcado, que incluem 22 municípios.

Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, os dois símbolos peregrinam por todas as dioceses do país sede, "para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem", diz o site da JMJ.

A cruz e o ícone de Nossa Senhora foram entregues aos jovens portugueses em 22 de novembro de 2020, durante missa da solenidade de Cristo Rei, na basílica de São Pedro, no Vaticano. Os jovens receberem os símbolos de uma delegação do Panamá, país que acolheu a última edição internacional da jornada, em 2019.

A cruz peregrina tem 3,8 metros de altura. Foi construída para o Ano Santo de 1983. No Domingo de Ramos do ano seguinte, o papa são João Paulo II a confiou aos jovens, para que fosse levada por todo o mundo.

Em 2000, são João Paulo II também introduziu o ícone da Salus Populi Romani como um símbolo da presença de Maria junto aos jovens. O quadro de 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura passou a acompanhar a cruz nas peregrinações. Trata-se de uma réplica do ícone que está na basílica de Santa Maria Maior, que, segundo a tradição, teria sido pintado por são Lucas.

Os símbolos da JMJ foram acolhidos no patriarcado de Lisboa com uma missa celebrada pelo patriarca, o cardeal Manuel Clemente, no mosteiro de Alcobaça. Ele lembrou que Lisboa é a última parada da cruz e do ícone mariano antes da JMJ, que acontece entre 1º e 6 de agosto.

Segundo o patriarca, "por todo o lado, desde o norte ao sul do país, continente e ilhas, onde [os símbolos] foram acolhidos, tantas coisas aconteceram e continuam a acontecer, porque foram acolhidos os sinais da presença de Deus".

"Que a romagem dos símbolos da jornada pelas terras da nossa diocese seja ocasião de acolher e acreditar: Um Deus que não desiste, um Deus que passa, Cristo Ressuscitado enche o mundo inteiro, e, desde que acolhamos, desde que acreditemos, as coisas de Deus acontecem", disse.

Após a missa, o cardeal Manuel Clemente se juntou a alguns jovens para carregar a cruz por algumas ruas de Alcobaça. Passaram pelo mercado e pela Câmara Municipal. Depois, subiram em um carro panorâmico, rumo ao destino seguinte.

A agenda da peregrinação da cruz e do ícone da Salus Populi Romani no patriarcado de Lisboa pode ser acessada AQUI.

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