8 de dezembro de 2024 Doar
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13 dados pouco conhecidos sobre os padroeiros da JMJ Lisboa 2023

Beata Chiara Badano | EWTN Beato carlo Acutis / Associação Carlo Acutis. São João Paulo II / Domínio público

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, que acontecerá de 1º a 6 de agosto, conta com 13 importantes padroeiros. A seguir, algumas informações sobre esses santos e beatos e sobre sua influência na juventude.

 1. São João Paulo II e os pobres

O livro "El hombre detrás de S.S. Juan Pablo II" detalha que, enquanto Karol Wojtyla (1920-2005), mais conhecido como Lolek, estudava na universidade, participou de uma associação que apoiava estudantes com dificuldades financeiras. Em certa ocasião, seus colegas colocaram a frase "futuro santo" na porta de seu quarto.

2. São João Bosco e a alegria

Dom Bosco (1815-1888), na adolescência, teve que sair de casa para trabalhar e seguir nos estudos. Ele orientou os companheiros mais desamparados e formou a "Sociedade da Alegria", onde todos deveriam buscar livros e realizar entretenimentos que ajudassem a ser felizes. Os membros que produziam tristeza eram expulsos.

3. São Vicente e os corvos que o protegiam

O diácono são Vicente de Saragoça (+304) é o padroeiro de Lisboa e o mártir mais antigo da Espanha. Ele morreu em uma perseguição aos cristãos e seu corpo foi entregue aos abutres, mas um corvo apareceu e o protegeu.

Diz-se que os seus restos mortais foram levados para Lisboa num barco e que alguns corvos acompanharam o barco. Mas outras cidades também afirmam ter suas relíquias, como Castres, na França, e Bari, na Itália.

 4. Santo Antônio de Pádua e de Lisboa

Santo Antônio de Pádua (1195-1231) nasceu em Lisboa, cidade que sediará a JMJ de 2023. Na juventude teve muitas tentações contra a pureza, mas soube dominá-las visitando o Santíssimo Sacramento. Depois de participar de um Capítulo Geral com são Francisco de Assis, foi-lhe confiado um eremitério solitário. Ele morava em uma caverna e gostava de realizar os ofícios mais humildes.

5. São Bartolomeu e as vocações

São Bartolomeu (1514-1590) nasceu em Lisboa. Ele também é conhecido como são Bartolomeu dos Mártires, por causa igreja onde foi batizado. Foi dominicano e grande arcebispo de Braga. No Concílio de Trento, foi chamado de "prelado erudito e muito religioso". O grande são Carlos Borromeo, padroeiro dos catequistas e seminaristas, classificou-o como um exemplo a ser imitado.

6. São João de Brito e as periferias

São João de Brito (1647-1693) também nasceu em Lisboa. Aos nove anos fazia parte da corte real. Ele estava prestes a morrer, mas sua mãe prometeu que, se ele sobrevivesse, se vestiria como os jesuítas por um ano. Ele foi curado e andou na realeza com batina como se fosse um jesuíta em miniatura.

Entrou na Ordem e conseguiu muitas conversões na Índia, como a do príncipe Tadaya Theva, a quem disse que deveria ficar com apenas uma mulher. Tadaya obedeceu, mas uma das mulheres rejeitadas reclamou com um tio poderoso, que o matou.

7. Joana, uma princesa beata

A beata Joana de Portugal (1452-1490) era princesa e filha do rei Afonso V. Teve muitos pretendentes reais, mas rejeitou todos eles. Aos 20 anos, queria viver apenas para Deus. Ela entrou para um convento dominicano, mas não pôde professar seus votos porque seu pai e seu irmão eram contra. No entanto, isso não a impediu de servir aos necessitados com o hábito.

8. Beato João Fernandes e a coragem nas missões

O beato João Fernandes (1547-1570), também natural de Lisboa, tinha o sonho de ser evangelizador jesuíta. Jovem noviço, embarcou para o Brasil junto com vários membros da Companhia. No caminho, foram interceptados por corsários calvinistas, que os mataram. O jovem João foi atirado ao mar, mas seu testemunho de coragem permanece.

9. Beata Maria Clara: De uma família nobre à vida franciscana

A beata Maria Clara (1843-1899) nasceu em um palácio perto de Lisboa e pertencia a uma família nobre. Ficou órfã aos 14 anos. Ela sentiu o chamado do Senhor e entrou para as Irmãs Capuchinhas. Mais tarde, descobriu que Deus lhe pedia para iniciar uma grande obra e fundou as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.

10. Beato Pier Giorgio, protetor dos necessitados

A família do beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) pertencia à influente burguesia italiana. Ele cresceu com um profundo amor pela Eucaristia e a Virgem, ajudando os necessitados. Gostava de escalar montanhas e entrou na universidade para estudar engenharia de minas. Buscou promover e preservar os valores cristãos na política.

No seu funeral, as ruas se encheram de pobres e desamparados que foram dar o último adeus a quem tanto os ajudou.

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11. Beato Marcel Callo e a pastoral no mundo do trabalho

O beato francês Marcel Callo (1921-1945) ingressou na Juventude Operária Católica porque queria viver a sua fé no mundo do trabalho. Com a ocupação nazista do país, ele foi obrigado a fazer trabalhos forçados em uma cidade alemã, deixando para trás sua namorada e família.

Aproveitou a oportunidade para continuar evangelizando clandestinamente como operário católico até ser preso pela Gestapo. Ao final, foi enviado para o campo de concentração de Mauthausen, onde morreu devido a todos os maus-tratos que recebeu.

12. Beata Chiara Badano e seu testemunho de fé durante a doença

Quando criança, a beata Chiara (1971-1990) tinha um pequeno cofrinho. Esse dinheiro era destinado a crianças pobres na África e ela sonhava um dia servi-las como médica. Gostava de jogar tênis, até que um dia foi detectado um tumor maligno em seus ossos.

Em vez de desanimar, enfrentou sua doença com serenidade e alegria, sabendo que logo encontraria Jesus. Este testemunho otimista do seu encontro com Deus teve tal impacto que atraiu centenas de pessoas, sobretudo jovens, ao seu funeral.

13. Beato Carlo Acutis e a evangelização na Internet

O beato Carlo Acutis também esteve em Portugal. Na verdade, ele viajou a Fátima para visitar o local das aparições marianas. Ele tinha a característica de ser um tanto guloso e fazer a turma rir, então se esforçou para se controlar.

Ele fez amizade com Rajesh, um de seus funcionários, que era hindu. Carlo falou com tanto entusiasmo sobre sua fé em Cristo que ele se converteu e pediu para ser batizado como católico.

Muitas pessoas de baixa renda, imigrantes e sem-teto, a quem ele ajudou secretamente, estiveram presentes no funeral do beato.

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