14 de novembro de 2024 Doar
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Universitária é acusada de atacar centro pró-vida nos EUA

The Bowling Green Pregnancy Center em Bowling Green, Ohio, vandalizado em 15 de abril de 2023. | Foto: Bowling Green Pregnancy Center

Uma universitária de 20 anos no Estado americado de Ohio tornou-se ré por suspeita de vandalizar um centro de gravidez pró-vida em abril com pichações.

Uma estudante da Universidade Estadual de Bowling Green, Whitney Durant foi acusada de contravenção sob a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas, disse o escritório de promotoria dos EUA para o Distrito Norte de Ohio em 5 de julho.

O Freedom of Access to Clinic Entrances Act, conhecido como FACE Act , proíbe "conduta violenta, ameaçadora, prejudicial e obstrutiva com a intenção de ferir, intimidar ou interferir no direito de buscar, obter ou fornecer serviços de saúde reprodutiva".

O ato de vandalismo do Bowling Green Pregnancy Center, também conhecido como HerChoice, localizado em Bowling Green, apresentava as palavras "Liars" (Mentirosos), "Fake clinic" (Clínica falsa), "Jane's Revenge" (Vingança de Jane), "Fund abort" (Financie aborto) e "Abort God" (Aborte Deus), escritas em tinta azul em toda a clínica em 15 de abril.

O centro de gravidez fica a cerca de dois minutos a pé do campus.

"Jane's Revenge" se tornou uma espécie de cartão de visita para dezenas de vândalos pró-aborto depois que um rascunho de opinião vazado da Suprema Corte em maio de 2022 indicou que os juízes estavam prestes a derrubar Roe v. Wade, o caso histórico de 1973 que legalizou o aborto em todo o país. Roe, que dá nome à sentença, é o sobrenome fictício que a polícia e a Justiça dos EUA usam para manter uma pessoa em anonimato. O nome completo é Jane Roe, equivalente a Fulana de Tal em português.

"Durant danificou intencionalmente a propriedade da HerChoice, um centro de atendimento a gestantes localizado em Bowling Green, Ohio, desfigurando o prédio da clínica com tinta spray porque a clínica oferece serviços de saúde reprodutiva", disse o escritório do procurador dos EUA.

Se condenada, Durant, que se declarou inocente das acusações em 7 de julho e foi libertada sob fiança não garantida de US$ 10 mil, pode passar no máximo um ano na prisão.

De acordo com o grupo de defesa pró-vida Students for Life of America (SFLA), Durant tinha um histórico de "intimidar ativamente" o Falcons for Life, um grupo pró-vida da Bowling Green State University afiliado ao SFLA.

"Através da intimidação pessoal – por meio de gritos de obscenidade e confrontos com os Falcons for Life – bem como cyberbullying e difamação online, [Durant] e o grupo radical que ela lidera no campus tornaram difícil ser pró-vida. Eles não estão desistindo ainda, no entanto. Os Falcons for Life estão recebendo ajuda do advogado da SFLA sobre este assunto e enviaram uma carta de demanda à administração da escola", escreveu o Students for Life of America.

Houve mais de 60 ataques pró-aborto a centros de gravidez pró-vida nos EUA desde maio de 2022.

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