7 de dezembro de 2024 Doar
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Hoje a Igreja recorda a beata polonesa que deu sua vida para salvar sua nora grávida

Marianna Biernacka (1888-1943 | Domínio público

A Igreja na Polônia recorda hoje (13) o martírio de Marianna Biernacka, uma beata polonesa que durante a Segunda Guerra Mundial deu sua vida para salvar da Alemanha nazista sua nora e o bebê que ela ainda levava no ventre.

Segundo a Conferência Episcopal Polonesa, Marianna Biernacka, uma das 108 mártires beatificadas da Segunda Guerra Mundial, é considerada a padroeira das sogras.

Marianna Biernacka nasceu na Polônia em 1888. Aos 20 anos, casou-se com Ludwik Biernacki. Seis filhos nasceram em seu casamento, mas quatro morreram logo após o nascimento. Seus filhos sobreviventes se chamavam Leokadia e Stanisław.

Marianna e Ludwik Biernacka sustentavam a família trabalhando em uma fazenda de 20 hectares em Lipsk. Após a morte do marido, Marianna passou a morar apenas com o filho. Leokadia já tinha se casado.

A partir de 11 de julho de 1939, depois que seu filho Stanisław se casou com Anna Szymczyk, Marianna viveu com o casal.

Em 1º de julho de 1943, houve prisões em massa de residentes de Lipsk e arredores, em retaliação ao assassinato de um policial alemão. Os nazistas prenderam Stanisław e Anna, que estava grávida.

Marianna se ajoelhou diante de um soldado nazista e pediu permissão para ir no lugar da nora, dizendo as seguintes palavras: "Senhor, para onde você vai? Tenha misericórdia, uma criança está aqui no ventre dela".

Então, voltando-se para a família, disse: "Eu sou velha e vocês são jovens. Devem viver".

O alemão concordou com a proposta de Marianna, que, junto com seu filho Stanisław e outros detentos, foi transportada para a prisão de Grodno, na Bielorrússia.

Em 13 de julho de 1943, os alemães fuzilaram Marianna Biernacka e 49 residentes de Lipsk em Naumovichi.

Um lugar de veneração especial à beata Marianna Biernacka é a paróquia de Nossa Senhora do Anjo, em Lipsk.

Marianna Biernacka foi beatificada junto com 107 mártires pelo papa são João Paulo II em 13 de junho de 1999, em Varsóvia, Polônia.

O papa estabeleceu 12 de junho como o dia da memória litúrgica da beata Marianna e 107 companheiros mártires da Segunda Guerra Mundial. Na Polônia, a beata Marianna também é recordada em 13 de julho, dia de seu martírio.

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