18 de dezembro de 2024 Doar
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Ida de espanhóis não inscritos é “única coisa que preocupa” JMJ Lisboa 2023, diz dom Américo

Dom Américo Aguiar | Facebook Jornada Mundial da Juventude

O bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar, disse hoje (26) que está tudo correndo como o planejado na organização da Jornada Mundial da Juventude e que "a única coisa" que "preocupa" é a possibilidade de um grande número de peregrinos que não se inscreveram da Espanha decidir ir para o evento.

A Espanha é o único país do continente europeu com que Portugal tem fronteira.

"É a única coisa que nos preocupa é o fato de os nossos irmãos espanhóis na segunda-feira acordarem muito bem dispostos e queiram vir todos à JMJ sem estarem inscritos", disse dom Américo, durante visita ao Parque do Perdão, em Belém, onde foram instalados hoje os 150 confessionários construídos por presos. "Se da parte espanhola tivermos uma adesão de não inscritos, sem controle, de centenas de milhares da noite para o dia, causa-nos constrangimentos a todos os níveis".

Dom Américo disse que, até o momento, "estamos a chegar aos 360 mil" inscritos na JMJ Lisboa 2023. Espera-se a "participação de um milhão e tal de jovens, porque inscritos e participantes não é a mesma coisa", ressaltou. Esses números estão "exatamente dentro das expectativas".

"Vamos ficar entre Cracóvia (que reuniu 2,5 milhões de peregrinos, em 2016) e Madri (que em 2011 teve 1,5 milhão de peregrinos)", acredita o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023. "Para nós é muito confortável que isso possa acontecer".

A última JMJ aconteceu em 2019, no Panamá. Na missa de encerramento, no campo de São João Paulo II, havia 700 mil pessoas.

A primeira JMJ do papa Francisco foi a de 2013, no Rio de Janeiro (RJ). Esta foi a segunda maior Jornada Mundial da Juventude em número de participantes, com 3,7 milhões de pessoas na missa de envio, na praia de Copacabana. Só na JMJ de Manila, nas Filipinas, em 1995, havia mais pessoas: 4 milhões.

Parque do Perdão

O Parque do Perdão, onde dom Américo Aguiar acompanhou hoje a instalação dos 150 confessionários, é um espaço onde os jovens são convidados "a fazer a experiência do amor e da misericórdia de Deus através do sacramento da Reconciliação", diz o site da JMJ Lisboa 2023.

Os confessionários foram construídos por presos dos estabelecimentos prisionais de Coimbra, de Paços de Ferreira e do Porto. "Os confessionários foram construídos tendo presentes preocupações relacionadas com a sustentabilidade e a inclusão, utilizando material reciclado, que será novamente aproveitado após a JMJ Lisboa 2023", diz o site da jornada.

Nos confessionários estarão padres de diversas nacionalidades para atender aos peregrinos em diferentes idiomas. O funcionamento do Parque do Perdão será nos dias 1, 3 e 4 de agosto, das 9h às 16h, e no dia 2 de agosto, das 9h às 20h.

No dia 4 de agosto, o papa Francisco vai atender a confissão de alguns peregrinos, às 9h.

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