21 de novembro de 2024 Doar
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Vim à JMJ para agradecer pelo milagre da minha gestação, diz peregrina de Moçambique

Micalea Rufina | Natalia Zimbrão (ACI Digital

Micaela Rufina, 31 anos, tem uma doença rara. Em 2020 engravidou e teve uma filha, o que classificou como um milagre. "Na primeira fase da gravidez, me foi proposto tirar minha filha, porque diziam que eu não iria aguentar devido à minha condição física. Mas, com fé, continuei até o fim", disse. Hoje está na JMJ Lisboa 2023 como um gesto "de gratidão a Maria".

Peregrina de Maputo, Moçambique, Micaela contou à ACI Digital que nasceu com uma doença rara que lhe causa "limitação de crescimento e ossos fracos". Além disso, é cardíaca.

"Acreditavam que eu não conseguiria ser mãe", disse Rufina.

"Os médicos diziam que seria difícil, até um momento que eu teria que escolher entre minha vida e a da minha bebê. Eu decidi continuar e, graças a Maria, consegui chegar aos oito meses", contou Micaela, que é devota de Nossa Senhora.

Segundo ela, sua gestação acabou sendo "muito tranquila". "Maria realizou um milagre em mim, durante a minha gestação até eu ter minha filha", hoje com três anos, disse.

Mas, depois do parto, Micaela teve "uma complicação de saúde" e ficou duas semanas internada, inclusive na UTI. "Mas, graças a Deus, estou aqui para dar testemunho".

"Venho para a JMJ em Lisboa para agradecer a Maria por tudo o que Ela fez por mim e pretendo levar daqui a renovação da minha fé", concluiu.

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