23 de novembro de 2024 Doar
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Juristas católicos de Sorocaba rezam rosário para que STF não libere o aborto

Imagem ilustrativa | Shutterstock

A União dos Juristas Católicos da Arquidiocese de Sorocaba (SP) rezou o rosário na catedral metropolitana, no sábado (26), pedindo a intercessão da padroeira da arquidiocese, Nossa Senhora da Ponte, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere o aborto. Uma ação na corte, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez.

A ADPF 442 foi apresentada ao STF em 2017 pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). A ação está sob relatoria da ministra Rosa Weber, atual presidente da corte. Weber vai se aposentar em outubro deste ano e pretende pôr a matéria em julgamento antes de sua aposentadoria.

No sábado, os membros da União dos Juristas Católicos da Arquidiocese de Sorocaba se reuniram na catedral para rezar os quatro mistérios do rosário e, em seguida, participaram da missa, para rezar em defesa da vida.

A presidente da União dos Juristas Católicos da Arquidiocese de Sorocaba, Maria Regina Soares Fernandes, disse ao Jornal Cruzeiro do Sul que a intenção desse momento era que as "orações" e o "clamor" "cheguem até Jesus e haja intercessão de Maria Santíssima para que esse projeto não seja aprovado". "A vida é um dom gratuito de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la", destacou.

Fernandes disse ainda que "o embrião já tem vida desde a sua concepção, então, se nós estivermos de acordo com isso [o aborto], nós estamos cometendo um homicídio".

Membro da União, Etevaldo Queiroz Faria disse ao Cruzeiro do Sul que, se o STF aprovar a ADPF 442, estará declarando que o Brasil aceita a morte e vilipendiando a Constituição Federal, que estabelece o direto à vida.

"Para aqueles que lutam pela vida, não vai fazer diferença nenhuma, mas para aqueles que querem se justificar em matar, vai fazer a diferença, porque deixa de ser crime", disse.

"Podemos até entender que a mulher é dona do seu corpo, porém, ela não tem o poder de decidir sobre a graça da gestação, que não é dela. No momento em que a mulher concebe uma vida, ela deve proteger a vida e não, em nome de que ela é dona do corpo, ela mate uma vida", acrescentou.

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