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Sejamos “Som de Liberdade” e não silêncio de escravidão, diz Eduardo Verástegui

Eduardo Verástegui na pré-estreia de Sound of Freedom na Cidade do México, em 29 de agosto de 2023. | ACI Prensa

Na pré-estreia do filme Sound of Freedom, em português ‘Som da Liberdade’, o produtor e artista mexicano Eduardo Verástegui fez um chamado aos participantes para serem “som da liberdade e não silêncio da escravidão” diante da tragédia do tráfico de crianças.

Na terça-feira (29) aconteceu na Cidade do México a pré-estreia do filme Sound of Freedom. O evento contou com a presença de Eduardo Verástegui, que produz e atua no filme, do diretor Alejandro Monteverde e de Tim Ballard, ex-agente especial do Departamento de Segurança Interna dos EUA que foi a inspiração para o filme.

Também participaram alguns atores do elenco, como: Yessica Borroto, que interpreta Katy Giselle; Lucas David Ávila, que interpreta o pequeno Miguel; e Gerardo Taraena, que dá vida ao personagem conhecido como “El Alacrán”.

Verástegui falou de sua alegria por este projeto e manifestou seu desejo de que o filme toque o coração dos telespectadores.

O produtor mexicano, conhecido pelo seu compromisso com a fé católica, contou como ele e Monteverde conheceram Tim Ballard e sua história de luta contra o tráfico de crianças há oito anos em Los Angeles, Califórnia, EUA.

“Era impossível ficar calado, impossível, porque o silêncio estimula o pedófilo, o perverso, o criminoso, o bandido”, disse.

Para Verástegui é “impossível ficar de braços cruzados” depois de ouvir “uma história como a de Sound of Freedom (...) quando este grupo de especialistas em resgate de crianças conta detalhadamente o que fazem a tantas crianças no mundo, o que fazem para resgatar essas crianças, como viajam disfarçados por diferentes partes do mundo, visitando os cantos mais escuros do planeta como um raio de luz, penetrando na escuridão, resgatando crianças sequestradas para exploração sexual”.

Ao não fazer nada diante desta tragédia, “o mal triunfa”, disse. “Quando as pessoas boas ficam em silêncio, elas não são mais pessoas boas, porque são parte do problema”.

Verástegui disse que diante da tragédia do tráfico e da exploração sexual de crianças “você tem duas opções: ou ignorar o que nos dizem, virar para o outro lado, ou fazer alguma coisa”.

“Não quero que essa tragédia aconteça comigo para acordar. Melhor com essa informação acordarmos e fazermos algo para que isso nunca aconteça conosco ou com qualquer outra pessoa, pois nenhuma criança deveria estar passando por esse inferno”.

O produtor mexicano, que considera candidatar-se à presidência do México, disse que Monteverde respeitou a “integridade, pureza e inocência dos atores” do seu filme, ao mesmo tempo que protegeu “os olhos do público” para que ninguém “tenha que cobrir os olhos em qualquer cena”.

Sound of Freedom, disse Verástegui, é “uma história muito difícil de contar. Mas Alejandro soube como contá-la”.

Ele agradeceu a todos os seus familiares e amigos pelo apoio e falou sobre como foi difícil terminar o filme, mas sabia que “era de Deus” e que sem a Sua ajuda não o terminaria.

Ao final, Verástegui incentivou os espectadores do filme a “fazer parte desse movimento e garantir que Sound of Freedom permaneça nos cinemas por muito tempo”, e a criar “consciência sobre a importância de erradicar esse mal”.

“Lembrem-se: os filhos de Deus não estão à venda”, disse.

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