26 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco consagra à Virgem Maria o mundo atingido pela guerra e reza pela paz

Papa Francisco na oração pela paz de hoje. | EWTN

Durante o Dia de Oração, Jejum e Penitência pela paz no mundo que celebrou hoje (27), na basílica de São Pedro, o papa Francisco consagrou o mundo, atingido pela guerra, aos cuidados da Virgem Maria: “Vós, Senhora de todos os povos, reconciliai os vossos filhos, seduzidos pelo mal, cegados pelo poder e pelo ódio. Vós, que estais próxima de cada um, encurtai as nossas distâncias”.

“Vós, que tendes compaixão de todos, ensinai-nos a cuidar dos outros. Vós, que revelais a ternura do Senhor, tornai-nos testemunhas da sua consolação. Vós, Rainha da Paz, derramai nos corações a harmonia de Deus”, implorou Francisco em sua oração.

Neste dia, convocado por Francisco para pedir o fim da guerra na Terra Santa, na Ucrânia e no mundo inteiro, o papa celebrou um momento de oração que começou às 18h (hora local), com a oração do terço, na qual foram meditados os mistérios dolorosos.

Depois da oração da Salve Rainha e das ladainhas marianas, o papa fez uma reflexão e continuou com a adoração eucarística. O evento contou com a presença dos cardeais presentes em Roma, bem como dos participantes do Sínodo da Sinodalidade que acontece até domingo (29), além de bispos, padres, freiras e fiéis.

Nas suas palavras, o papa pediu à Virgem: “Maria, pousai o vosso olhar sobre nós; eis-nos aqui na vossa presença! Vós sois Mãe, conheceis as nossas canseiras e as nossas misérias. Vós, Rainha da Paz, sofreis conosco e por nós, ao ver muitos dos vossos filhos provados pelos conflitos, angustiados com as guerras que dilaceram o mundo”.

“Nesta hora escura, colocamo-nos sob os vossos olhos luminosos e confiamo-nos ao vosso coração, sensível aos nossos problemas. Ele não esteve imune de inquietações e temores”, acrescentou.

Depois de recordar como Santa Maria interveio nas Bodas de Caná quando o vinho acabou, o papa rezou: “Agora, Mãe, tomai a iniciativa por nós, novamente nestes tempos dilacerados pelos conflitos e devastados pelas armas”.

“Ensinai-nos a acolher e cuidar da vida – de toda a vida humana! – e a repudiar a loucura da guerra, que semeia morte e apaga o futuro”, disse.

“Tomai-nos pela mão, conduzi-nos à conversão, fazei-nos colocar Deus em primeiro lugar. Ajudai-nos a guardar a unidade na Igreja, e a ser artesãos de comunhão no mundo. Recordai-nos a importância da nossa função, fazei-nos sentir responsáveis pela paz, chamados a rezar e adorar, a interceder e reparar por todo o gênero humano”, pediu o papa Francisco.

“Movei o íntimo de quem está preso no ódio, convertei quem alimenta e excita conflitos. Enxugai as lágrimas das crianças, assisti os idosos que estão sozinhos, amparai os feridos e os doentes, protegei quem teve de deixar a sua terra e os afetos mais queridos, consolai os desanimados, despertai a esperança”, disse.

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