14 de novembro de 2024 Doar
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Papa Francisco anuncia que tem uma leve bronquite que o impede de ler seus discursos

Papa Francisco (imagem de arquivo) | Elisabeth Alva/ ACI Prensa.

Durante uma audiência no Vaticano hoje (12) com os participantes do Simpósio “Universidades de Comunicadores Eclesiásticos”, promovido pela Conferência Episcopal da França, o papa Francisco disse que está com “um pouco de bronquite”.

No início do encontro, o papa entregou o discurso preparado para a ocasião, em vez de lê-lo aos presentes, como costuma fazer.

“Gostaria de ler o discurso inteiro, mas estou com um problema, estou com um pouco de bronquite e não consigo falar bem”, disse Francisco.

Ele pediu desculpas por não poder se dirigir a eles e disse que por causa do seu estado de saúde ele se “cansa” quando fala. Também agradeceu aos presentes pela compreensão.

A saúde do papa Francisco

No sábado, 25 de novembro, o papa Francisco sofreu uma inflamação pulmonar por causa de uma “gripe leve” que o obrigou a cancelar parcialmente a sua agenda.

Depois de passar por uma TAC (tomografia axial computadorizada) no hospital Gemelli, em Roma, foi descartada pneumonia, mas foi evidenciada inflamação pulmonar que causou algumas dificuldades respiratórias.

Para um tratamento mais eficaz, a Santa Sé disse que lhe haviam sido administrados antibióticos intravenosos.

Por causa desses problemas respiratórios, a viagem que o papa tinha planejado a Dubai no dia 1º de dezembro foi cancelada por recomendação dos médicos.

O que é a comunicação para o papa Francisco?

No texto entregue aos participantes neste simpósio, o papa Francisco disse que comunicar “é a forma mais humana que existe”.

Para o papa é necessário fazer uma “pausa” de vez em quando para “partilhar, rezar e ouvir” e assim “redescobrir a raiz daquilo que comunicamos, a verdade que somos chamados a testemunhar, a comunhão que nos une em Jesus Cristo”.

Isto, segundo Francisco, também ajuda a “não cair no erro de pensar que o objeto da nossa comunicação são as nossas estratégias ou empresas individuais; a não nos fechar na nossa solidão, nos nossos medos ou ambições; a não apostar tudo no progresso tecnológico”.

“O desafio da boa comunicação”, disse o papa, “é agora mais complexo do que nunca, e o risco é abordá-lo com uma mentalidade mundana: com uma obsessão pelo controle, pelo poder, pelo sucesso; com a ideia de que os problemas são sobretudo materiais, tecnológicos, organizacionais, econômicos”. Neste sentido, sublinhou que é preciso “recomeçar com o coração”.

Comunicar “não é dominar as vozes dos outros com as nossas vozes, não é propaganda; às vezes é até silêncio; não se esconde atrás de slogans ou clichês”, disse.

Segundo o papa, comunicar não é fazer marketing ou “limitar-nos à adoção de certas técnicas”, mas “é estar no mundo para cuidar dos outros, é ser tudo para todos”.

“É compartilhar uma leitura cristã dos acontecimentos; é não se render à cultura da agressão e da difamação; é construir uma rede de troca do bom, do verdadeiro e do belo feita de relações sinceras” e também envolver os jovens, disse.

A comunicação, continuou ele, é “acima de tudo testemunho”. Portanto, ele exortou a ser corajosos, criativos e acolhedores.

Sobre a “vergonha do escândalo dos abusos” na França, o papa Francisco disse que a Igreja no país “está em processo de purificação” e que “os momentos mais sombrios são muitas vezes aqueles que precedem a luz”.

Por fim, exortou a “descobrir que o que nos une é sempre maior do que o que nos separa; e que deve ser comunicado, com a criatividade que nasce do amor”.

“É a caridade que explica tudo. Tudo fica mais claro, até mesmo a nossa “comunicação, a partir de um coração que vê com amor”, concluiu.

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