16 de setembro de 2024 Doar
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Só com a adoração é possível colocar Deus no centro, diz papa a seminaristas espanhóis

O papa Francisco recebe a comunidade do seminário de Madri, no dia 3 de fevereiro de 2024, no Vaticano. | Vatican News.

“Queridos irmãos, tenham confiança n’Aquele que os chamou para esta bela tarefa e se coloquem em adoração para construir com docilidade o templo de Deus em suas pessoas e em suas comunidades", disse o papa aos seminaristas aos seminaristas de Madri, que visitaram a Sala Clementina do Vaticano no sábado (3) acompanhados pelo arcebispo de Madri cardeal José Cobo.

Francisco disse que a única forma de colocar “Deus no centro” de suas vidas, como “pedra angular”, é “com a adoração”.

O papa recordou as palavras do bispo espanhol são Manuel González, que desejava um seminário em que a eucaristia ocupasse um papel central em todos os aspectos: “na ordem pedagógico, o estímulo mais eficaz; no científico, o primeiro mestre e a primeira matéria; no disciplinar, o inspetor mais vigilante; na ascese o modelo mais vivo; no econômico, a grande providência; e, enfim, no arquitetônico, a pedra angular”, citou.

Na dimensão pedagógico, o papa disse que Jesus “será o pedagogo, paciente, severo, dócil e firme, segundo aquilo de que temos necessidade no nosso discernimento, porque ele nos conhece melhor do que nós mesmos e nos espera; Ele nos incentiva e nos encoraja ao longo do nosso caminho.”

Quanto à dimensão científica, o papa destacou a lição de humildade que se pode extrair da vida de Jesus. “Com Jesus, nós não aprendemos coisas, nós O abraçamos, nos agarramos a Ele, para que possamos levá-Lo aos outros", disse ele, enfatizando a importância de aprender a virtude da humildade com Jesus.

O papa também falou da disciplina, apresentando a eucaristia como “o inspetor mais vigilante” que nos faz refletir sobre a “futilidade das ideias mundanas”. Ele exortou os seminaristas a “confrontar-se com a eucaristia todas as manhãs” para examinar a sinceridade dos seus corações.

No aspecto ascético, o papa lembrou-nos a necessidade de “entrar no deserto” para escutar Deus no coração, destacando a importância do “silêncio, da oração, do jejum e da penitência” para libertar-se dos laços mundanos.

“Abandonando-nos em Jesus, o Senhor será a grande providência, deixemos que seja Ele quem proponha e execute, ponhamo-nos só às suas ordens com docilidade de espírito”, acrescentou.

Finalmente, o papa exortou os seminaristas a confiarem em quem os chamou à sua vocação. Com gratidão, concluiu pedindo aos seminaristas que rezem por ele.

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