18 de dezembro de 2024 Doar
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Conferência conservadora nos EUA denuncia guerra da ‘indústria transgênero’ ao direito dos pais

O presidente do American Principles Project, Terry Schilling. em debate na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) ontem (22) em National Harbor, Maryland, nos EUA. | CPAC 2024 - captura de tela.

A “indústria transgênero” trava uma “guerra às famílias” que chega a tentativas do governo dos Estados de afastar as crianças de pais que se recusam a facilitar as transições de gênero dos seus filhos, disse o presidente do American Principles Project, Terry Schilling.

Schilling, que é católico, falou em um debate na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) ontem (22) em National Harbor, Maryland.

O painel “Gênesis 1:27” em referência à afirmação bíblica de que “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher ele os criou”, tratou dos governos estaduais que impõem a ideologia de gênero às famílias e permitem a realização de operações cirúrgicas de “mudança de sexo” em crianças em mais de metade do país.

Os palestrantes referiram-se especificamente a Indiana, onde o governo estadual tirou um jovem de 15 anos da custódia dos pais depois que o adolescente começou a se identificar como mulher. Os pais católicos, Mary e Jeremy Cox, se recusaram a tratar o filho como menina e ele teria desenvolveu um distúrbio alimentar.

Embora o tribunal de apelações de Indiana não tenha conseguido provar qualquer abuso ou negligência por parte dos pais, os juízes tiraram o menor de casa e o colocaram com uma família que se referiria a ele como menina. A decisão do recurso ocorreu em outubro de 2022, mas os pais pediram à Suprema Corte dos EUA que analisasse o caso na semana passada.

Os palestrantes também discutiram a tendência crescente em Estados como Califórnia, Washington e Minnesota de aprovar leis que permitem que crianças fugitivas vindas de fora do Estado sejam submetidas a cirurgias de “mudança de sexo” sem o conhecimento ou consentimento de seus pais.

Schilling disse que estas leis e ações estatais “incriminam os pais por fazerem sua tarefa”, punindo-os “por protegerem os seus filhos desta indústria que irá literalmente mastigá-los e cuspi-los com corpos destruídos”.

O católico, pai de seis filhos, criticou o que chamou de “indústria transgênero com fins lucrativos”, que, segundo ele, está enriquecendo ao fornecer drogas às crianças e facilitar operações de mudança de sexo.

O médico Eithan Haim, que foi investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA por vazar detalhes sobre um programa secreto para facilitar mudanças de sexo para crianças no Hospital Infantil do Texas, em Houston, também participou do debate.

Haim encorajou os médicos a falar sobre os danos causados ​​pela facilitação das “transições de gênero” para crianças, argumentando que “fazemos um juramento quando entramos na faculdade de medicina e seguimos este caminho de que não devemos fazer mal, [e] isso não apenas aplica-se à clínica [ou] à sala de cirurgia… mas aplica-se fora delas”.

“Estes médicos acreditam que podem tornar-se Deus e criar algo novo quando o verdadeiro objetivo da medicina é preservar e fortalecer o que já foi criado”, acrescentou Haim.

O painel foi apresentado por Meg Brock, da Daily Caller News Foundation. A programação da CPAC deste ano continua até amanhã (24).

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