15 de dezembro de 2024 Doar
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Biden discorda da doutrina da Igreja sobre fertilização in vitro

O presidente dos EUA, Joe Biden, diz ao correspondente da EWTN na Casa Branca, Owen Jensen, que discorda da doutrina da Igreja sobre fertilização in vitro | EWTN News

O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou ontem (29) o seu desacordo com a doutrina da Igreja Católica de que a fertilização in vitro (FIV) é imoral porque mata inúmeros bebês humanos não nascidos.

Enquanto a controvérsia continua depois da Suprema Corte do Alabama ter decidido no dia 16 de fevereiro que bebês não nascidos concebidos por fertilização in vitro são crianças humanas protegidas pela Lei Estadual de Morte Injusta de Menor, Biden respondeu ao correspondente da EWTN na Casa Branca, Owen Jensen, o que ele pensava sobre a posição da Igreja sobre o assunto.

“A Igreja Católica diz que a fertilização in vitro é imoral e errada porque destrói inúmeros embriões humanos. O que você diz sobre isso?”, perguntou Jensen.

“Não concordo com essa posição”, respondeu Biden antes de ir embora.

A fertilização in vitro é um tratamento de fertilidade no qual médicos fundem espermatozoides e óvulos para criar embriões humanos e implantá-los no útero da mãe sem ato sexual. O embrião vivo é posteriormente implantado no útero para continuar a se desenvolver até o nascimento.

Embora a Igreja incentive certos tratamentos de fertilidade para casais que têm dificuldade para ter filhos, o uso da fertilização in vitro vai contra a doutrina da Igreja porque separa o ato matrimonial da procriação e destrói a vida humana embrionária.

Embora Biden se declare católico, ele criticou a decisão da Suprema Corte do Alabama como um “desrespeito à capacidade das mulheres de tomarem essas decisões para si mesmas e para as suas famílias”.

Ele disse que a decisão era “ultrajante” e “inaceitável”, chamando-a de “resultado direto da anulação de Roe x Wade”.

Biden e os democratas não são os únicos a expressar apoio à fertilização in vitro depois da decisão da Suprema Corte do Alabama. Vários líderes republicanos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, pediram mais legislação para ampliar as proteções legais para a fertilização in vitro.

A Câmara do Alabama aprovou ontem (29) por esmagadora maioria um projeto de lei que concede imunidade aos prestadores de fertilização in vitro em casos de morte ou ferimentos em fetos durante o processo de fertilização in vitro. A Câmara, de maioria republicana, aprovou o projeto de lei por 94 votos a 6, que diz que “nenhuma ação, processo ou processo criminal será instaurado ou mantido contra qualquer indivíduo ou entidade que forneça bens ou serviços relacionados à fertilização in vitro”.

O presidente do Centro Nacional Católico de Bioética, Joseph Meaney, disse à CNA, agência em inglês do grupo EWTN, que a ignorância em relação à doutrina da Igreja sobre a fertilização in vitro é uma questão importante.

“Se você for fielmente à Igreja durante um ano inteiro todos os domingos, quais são as chances de ouvir a doutrina da Igreja sobre fertilização in vitro ser mencionada? São muito baixas”, disse Meaney. “Há muitas pessoas que não conhecem a doutrina da Igreja.”

Meaney exortou os católicos a se instruírem sobre o tema, indicando o documento da Santa Sé de 1987, Donum Vitae (O Dom da Vida) como ponto de partida para compreender a doutrina da Igreja sobre a fertilização in vitro.

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