12 de dezembro de 2024 Doar
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Pais que tiveram filho tirado pelo Estado para “transição de gênero” vivem “pesadelo”

A advogada da família Cox, Lori Windham, e o advogado Josh Payne em entrevista com a presidente e executiva-chefe da EWTN, Montse Alvarado, na EWTN News in Depth na última sexta-feira (1). | EWTN News In Depth

Um casal católico de Indiana, nos EUA, enfrenta um “pesadelo” depois que seu filho foi tirado deles por se recusarem a aderir à identidade de gênero escolhida por ele, disse uma advogada à EWTN News na última sexta-feira (1).

Depois que Mary e Jeremy Cox não usaram os pronomes escolhidos por seu filho de 15 anos quando ele começou a se identificar como menina, o Indiana Child Services tirou o menino da casa. Os pais buscaram a Justiça o caso está agora na Suprema Corte dos EUA.

Apesar de nenhuma evidência de abuso ou negligência, o filho dos Coxes não foi devolvido a eles. A advogada da família Cox, Lori Windham, disse à âncora do “EWTN News in Depth”, Montse Alvarado, que o casal está “vivendo o pesadelo de todos os pais”.

Windham, que também é vice-presidente e conselheiro sênior do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, explicou que o filho dos Coxes “foi retirado de seus cuidados por funcionários do estado, mesmo depois de investigarem durante meses e descobrirem que estes eram pais adequados”.

“Eles não o abusaram ou negligenciaram de forma alguma”, disse ela sobre os pais. “[Indiana] ainda usou a discordância sobre gênero como motivo para mantê-lo fora de casa até completar 18 anos.”

“O que é chocante é que os tribunais de Indiana confirmaram isso, e agora a Suprema Corte é a sua última parada e a sua última esperança para garantir que isto não volte a acontecer a outros”, disse ela.

Windham disse esperar que o tribunal “limpe essa mancha do histórico de Mary e Jeremy”.

“Eles têm outras crianças pequenas em casa. Eles não querem que algo assim aconteça novamente”, disse ela.

Os pais esperam que a Suprema Corte “envie um sinal claro aos tribunais inferiores e aos estados de que não se pode interferir nos direitos dos pais, não se pode interferir na liberdade religiosa ao remover crianças da casa de pais amorosos só porque discordam sobre gênero”, disse ela.

Três casos adicionais relacionados aos “direitos dos transgêneros” foram apelados à Suprema Corte dos EUA. Em novembro, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) apelou ao mais alto tribunal do país para bloquear a proibição de cirurgias transgênero para menores em Kentucky. O grupo também apelou para reverter uma lei semelhante no Tennessee. Outro apelo pede aos juízes que permitam que a proibição de transições de gênero para menores em Idaho entre em vigor depois de um juiz de primeira instância a ter bloqueado no início deste ano.

O advogado Josh Payne da Campbell Miller Payne, um escritório de advocacia que ajuda “detransicionários” a processar seus médicos por promoverem cirurgias de transição de gênero, entrou com um pedido de amicus breve do tribunal no caso da Suprema Corte relacionado a transgêneros que começou em Idaho.

Estes “destransicionários”, que muitas vezes são menores de idade, acreditavam que os cuidados de afirmação de gênero resolveriam a sua disforia de gênero e permitir que tivesse uma vida saudável, mas sentiram-se “enganados por estes procedimentos” mais tarde, explicou Payne no “EWTN News in Depth”.

Seus clientes, disse ele, desfazem a transição depois de perceberem “que foram induzidos a essas mudanças físicas em seus corpos que não ajudaram em sua saúde mental, problemas de disforia de gênero, mas simplesmente os deixaram com angústia mental e, em muitos casos, sem corpos naturais e saudáveis ​​e sem partes do corpo.”

Agora eles “buscam justiça”, disse Payne, e esperam que outros não cometam os mesmos erros que eles cometeram.

Os depoimentos, disse Payne, “demonstram por que essas regulamentações são tão necessárias e tão importantes nos tribunais inferiores”.

Windham diz que Indiana não é o único estado onde os direitos dos pais estão ameaçados.

“A Califórnia e o estado de Washington aprovaram leis que autorizam as autoridades estaduais a assumir a custódia ou a recusar-se a dizer aos pais onde a criança está, com o propósito de permitir que essa criança tenha acesso ao que consideram 'cuidados de afirmação de gênero' ”, observou ela.

“Outros estados, como Maine, estão considerando projetos de lei semelhantes”, acrescentou ela. “O que sempre dissemos sobre o caso dos Coxes é que se isso pode acontecer em Indiana, pode acontecer em qualquer lugar.”

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