17 de novembro de 2024 Doar
Um serviço da EWTN News

Suprema Corte dos EUA recusa ouvir pais católicos que tiveram filho tirado pelo Estado para “transição de gênero”

Suprema Corte dos EUA. | Addie Mena/CNA

A Suprema Corte dos EUA rejeitou na segunda-feira (18) uma petição de um casal católico do Estado de Indiana sobre uma disputa judicial envolvendo a custódia de seu filho adolescente que se identifica como mulher. A Suprema Corte dos EUA escolhe que casos vai ou não julgar. Não foi dada nenhuma justificativa para este caso.

Mary e Jeremy Cox recusaram-se a aceitar a identidade feminina autodeclarada do filho em 2019 e buscaram ajuda profissional para os problemas psíquicos do adolescente. O governo de Indiana tirou o menino de seu lar, pondo-o em outro, que “afirmou” suas crenças de transição de gênero.

O governo de Indiana retirou acusações de abuso que tinha feito contra o casal, mas recusou devolver o filho à custódia dos pais, argumentando que o menino desenvolveu um distúrbio alimentar devido à disputa. Várias decisões judiciais confirmaram a ordem do Estado.

O casal, representado pelo Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, apresentou uma petição à Suprema Corte dos EUA no mês passado. A Suprema Corte recusou-se a ouvir o caso na segunda-feira (18), rejeitando a petição dos Coxes sem fazer comentários.

O filho dos Coxes completou 18 anos depois do início da disputa judicial, embora os Coxes tenham argumentado em seu recurso que a decisão do Estado ainda deveria ser contestada em parte porque eles têm outros filhos menores de idade em casa e estavam “seriamente preocupados com o fato de o Estado de Indiana fazer reivindicações e alegações semelhantes” em relação a essas crianças.

Em comunicado feito ontem (19) do Fundo Becket à CNA, agência em inglês do grupo EWTN, os Coxes disseram que “nenhum outro pai amoroso deveria ter que suportar o que passamos”.

“A dor de ter nosso filho tirado de nossa casa e afastado de nossos cuidados por causa de nossas crenças ficará conosco para sempre”, disseram os pais.

“Não podemos mudar o passado, mas continuaremos a lutar por um futuro onde os pais de fé possam criar os seus filhos sem medo de que as autoridades do Estado batam à sua porta.”

A vice-presidente e conselheira sênior do Fundo Becket, Lori Windham, disse em um comunicado que a forma como o Estado de Indiana lidou com o caso “foi um ataque chocante aos direitos dos pais”.

“Pais amorosos não devem perder a custódia dos seus filhos porque discordam do Estado sobre gênero”, disse ela.

Embora os juízes tenham se recusado a ouvir o caso, Windham disse que o Fundo Becket estava “confiante de que a Suprema Corte vai acabar por proteger este direito básico e garantir que os pais possam criar os seus filhos de acordo com as suas crenças religiosas”.

Windham descreveu em fevereiro a conduta do governo de Indiana como “um ultraje à lei, aos direitos dos pais e à decência humana básica”.

“Se a Suprema Corte não aceitar este caso, quantas vezes isso vai acontecer com outras famílias?”, disse ela no mês passado.

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar