8 de dezembro de 2024 Doar
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São João del Rei destina coleta da Campanha da Fraternidade para o Rio Grande do Sul

Igreja em Taquari (RS) ficou alagada por conta das enchentes das últimas semanas | Instagram/ Prefeitura de Taquari (RS)

A diocese de São João del Rei (MG) decidiu enviar o valor total da Coleta Nacional da Solidariedade” da Campanha da Fraternidade deste ano, realizada sempre no último domingo de Ramos, “para socorrer os irmãos que sofrem no Rio Grande do Sul” com as enchentes ocasionados pelas fortes chuvas no Estado desde o fim de abril.  A “quantia recolhida para uso diocesano foi de R$ 45.864,57” e será enviada “através da conta propagada pelo Regional Leste II da CNBB”, informou dom José Eudes Campos

O bispo de São João del Rei (MG) também incentivou os fiéis a fazerem outras doações em dinheiro ao Sul do país através das contas do regional Sul 3 da CNBB: chave PIX do regional: 33.685.686/0010-41(CNPJ) ou pela conta bancária no banco: Sicredi (748) - Agência: 0116; Conta Corrente: 08355-0.

A diocese de Barra (BA) pediu aos fiéis que se unam em “orações em favor daqueles que estão enfrentando esta tragédia” no Rio Grande do Sul, e aos que puderem façam “uma contribuição financeira” na chave pix do Regional Sul 3 da CNBB: 33.685.686/0010-41 (CNPJ). “Cada contribuição conta, e juntos podemos ajudar nossos irmãos que sofrem neste momento de dor e de muitas perdas”, reforçou a diocese.

A arquidiocese de Feira de Santana (BA) lançou uma campanha de arrecadação de itens essenciais para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul em parceria com a prefeitura da cidade e também destinará 30% do valor arrecadado nas coletas das missas do próximo domingo (12), da diocese ao povo gaúcho.

A diocese de Cajazeiras (PB) também informou que enviou ajuda financeira “para a conta da arquidiocese de Porto Alegre (RS), responsável pelo socorro emergencial das vítimas das enchentes” e pôs à disposição sua chave pix: diocajazifinanceiro@yahoo.com (e-mail) e sua conta bancária no banco Nordeste – Agência: 091-4; Conta Corrente: 10350-0 para os fiéis que desejarem ajudar financeiramente os gaúchos.

Com as fortes chuvas, o governo do Rio Grande do Sul decretou no dia 26 de abril, estado de calamidade pública. E no dia 3 de maio, o governo federal reconheceu que o Sul do Brasil passa por uma situação de emergência. A maior enchente do Rio Grande do Sul atinge 437 dos seus 497 municípios (cerca de 87%), segundo o boletim diário da Defesa Civil emitido hoje (10) às 12h. Foram registrados até agora 116 mortes, 143 desaparecidos, 756 pessoas feridas e mais de 337 mil desabrigadas. Foram resgatadas mais de 70 mil pessoas e quase dez mil animais.

Segundo os registros do museu Joaquim Felizardo, a maior enchente anterior no Rio Grande do Sul ocorreu entre abril e maio de 1941, em Porto Alegre (RS) e durou 24 dias, deixando 70 mil pessoas desabrigadas. Na época, o nível do lago Guaíba chegou a 4,75 metros.

No último dia 6 de maio às 20h, o nível do Guaíba chegou a 5,33 metros. Hoje (10), a medição do nível do lago caiu para 4,72.

Ontem (9), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS) disse que serão necessários ao menos R$ 19 bilhões para implementar o plano de reconstrução do Estado.

“Pelas necessidades que observamos até o momento, esse é o montante que será necessário para financiar as políticas públicas e restabelecer lugares e vidas que foram afetados. O Estado vai ser especialmente demandado em estradas, habitação, crédito subsidiário e ações sociais para atender as pessoas atingidas”, declarou Leite.

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