5 de outubro de 2024 Doar
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Cardeal Parolin reafirma o compromisso da Santa Sé de libertar prisioneiros da Ucrânia

Cardeal Pietro Parolin. | Crédito: Daniel Ibáñez (ACI)

O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, participou em nome do papa Francisco de uma conferência de paz sobre a Ucrânia que aconteceu na Suíça.

No sábado (15) e domingo (16), a Santa Sé participou deste evento de “alto nível” depois de aceitar o convite conjunto da presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, e do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Segundo a Sala de Imprensa, a Santa Sé compareceu apenas como observadora e por isso se absteve de assinar o comunicado final.

O cardeal Parolin falou durante a última sessão plenária, ocasião que aproveitou para reforçar a importância “de nunca desistir” e de continuar procurando formas de acabar com o conflito, “com boa intenção, confiança e criatividade”.

Ele recordou os numerosos apelos à paz do papa Francisco e reiterou que “o único meio capaz de alcançar uma paz verdadeira, estável e justa é o diálogo entre todas as partes envolvidas”.

O cardeal manifestou a esperança de “que o esforço diplomático atualmente promovido pela Ucrânia e apoiado por tantos países melhore, para alcançar os resultados que as vítimas merecem e que o mundo inteiro espera”.

Em nome da Santa Sé, expressou a sua “grande preocupação pelas trágicas consequências humanitárias” e garantiu o seu compromisso de “facilitar o repatriamento de crianças e favorecer a libertação de prisioneiros, especialmente soldados e civis gravemente feridos”.

“A reunificação dos menores com as suas famílias ou tutores legais deve ser uma preocupação absoluta de todas as partes, sendo inaceitável qualquer exploração da sua situação”, disse.

O cardeal Parolin falou da importância de reforçar todos os canais disponíveis para facilitar este processo e recordou que a Santa Sé participa como observadora “no trabalho da Coligação Internacional para o repatriamento das crianças ucranianas da Rússia”.

Ele disse que “há uma grande preocupação com os relatórios periódicos sobre o descumprimento das Convenções de Genebra” relativos a prisioneiros civis e militares.

“Apesar de todos os desafios, a Santa Sé continua empenhada em manter uma comunicação regular com as autoridades ucranianas e russas e continua pronta a ajudar na implementação de possíveis iniciativas de mediação que sejam aceitáveis ​​para todas as partes e beneficiem as pessoas afetadas”, comentou o cardeal.

Segundo Parolin, a Santa Sé “incentiva os países e outros membros da comunidade internacional a explorar caminhos para prestar assistência e facilitar a mediação, seja de natureza humanitária ou política”.

“Confiamos que, ao apoiar estes esforços, poderemos contribuir para chegar a um consenso e garantir a conclusão oportuna destes projetos”, disse.

Finalmente, em nome do papa Francisco, confirmou “a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu compromisso inabalável com a paz”.

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