5 de outubro de 2024 Doar
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A história do túmulo de são Paulo: de Constantino ao Jubileu 2025

Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, onde está o túmulo de são Paulo. | Berthold Werner-Wikimedia Commons (Domínio público)

Andrea Tornielli, diretor dos meios de comunicação da Santa Sé, fez uma revisão histórica do túmulo do apóstolo são Paulo em Roma no contexto do Jubileu 2025 que terá como tema “Peregrinos da Esperança”.

“Junto com Pedro, são Paulo é o padroeiro de Roma, que depois de ter sido um grande perseguidor dos primeiros cristãos, converteu-se e tornou-se um missionário extraordinário do Evangelho”, disse Tornielli.

“São Paulo, o apóstolo dos gentios, morreu decapitado em Roma no ano 67, durante as perseguições do imperador Nero. Depois do martírio, foi sepultado por uma nobre matrona romana na Via Ostiense”, acrescentou.

Precisamente sobre o túmulo de são Paulo, continuou Tornielli, o imperador romano Constantino ordenou a construção de uma primeira basílica, a atual São Paulo Extramuros, completamente destruída por um grande incêndio em 1823.

Durante as obras de reconstrução foi descoberto um sarcófago de mármore com uma inscrição que o relacionava com o “apóstolo dos gentios” que foi coberto pela nova basílica.

A iniciativa que permitiu a descoberta dos restos mortais do apóstolo surgiu porque muitos peregrinos, durante o Jubileu do ano 2000, perguntaram sobre a localização do túmulo e monsenhor Marcello Costalunga, então administrador pontifício da basílica, decidiu fazer o pedido formal para dar início aos trabalhos.

O sarcófago foi desenterrado apenas em 2006 e, em 2009, no final do Ano Paulino, o papa Bento XVI anunciou a descoberta de fragmentos ósseos de uma pessoa que viveu entre os séculos I e II depois de Cristo, a época em que viveu são Paulo.

O arqueólogo Giorgio Filippi explicou parte da fundamentação histórica das obras em 2006: “A Crônica do Mosteiro menciona um grande sarcófago de mármore descoberto durante a reconstrução da basílica depois do incêndio de 1823, na área da Confissão, sob duas lajes com o inscrição PAVLO APOSTOLO MART[YRI] (Paulo, apóstolo e mártir)”.

Depois de datar os restos mortais por carbono 14, o papa Bento XVI confirmou que, como a tradição católica aponta por unanimidade, os restos mortais encontrados pertencem certamente a são Paulo.

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