16 de setembro de 2024 Doar
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Mãe pega mais de três anos de prisão por bloquear entrada de clínica de aborto nos EUA

Um tribunal federal de Manhattan, em Nova York, EUA, condenou Bevelyn Beatty Williams, de 33 anos, a três anos e cinco meses de prisão por violar a Lei de Liberdade de Acesso a Entradas de Clínicas (FACE, na sigla em inglês). | Cortesia de Bevelyn Williams

Um tribunal federal de Manhattan, em Nova York, EUA, condenou Bevelyn Beatty Williams, de 33 anos, a três anos e cinco meses de prisão por violar a Lei de Liberdade de Acesso a Entradas de Clínicas (FACE, na sigla em inglês).

Williams foi condenada na quarta-feira (24) por "interferência, inclusive por ameaças e uso de força, com indivíduos que buscam obter e fornecer" abortos, segundo o Departamento de Justiça dos EUA. A ativista pró-vida foi condenada por pregar o Evangelho em frente a uma clínica de aborto e pela acusação de ferir a mão de um funcionário da clínica e bloquear a entrada.

"Fui perseguida como cristã que defende minhas crenças quando se trata de vida", diz uma declaração de Williams na página em que arrecada fundos para financiar a apelação de sua condenação. "Essa é uma notícia devastadora. Não só esse vínculo é extenso para o crime acusado, mas ela [a juíza] deixou muito claro no tribunal que faria de mim um exemplo”.

Segundo comunicado de imprensa do Departamento de Justiça dos EUA divulgado na quarta-feira (24), Williams encostou-se na porta da clínica, bloqueando a entrada de um funcionário da clínica e prendendo a mão de outro funcionário na porta.

O comunicado diz que, segundo uma transmissão ao vivo nas redes sociais publicada por Williams, ela "ficou a poucos centímetros da diretora administrativa do Centro de Saúde e ameaçou 'aterrorizar este lugar' e avisou que 'vamos aterrorizá-lo tão bem, seu negócio vai acabar, mamãe' ".

Williams, que tem uma filha de dois anos, quer recorrer da decisão.

"A preocupação de ser uma jovem mãe e uma dona de casa foi completamente desconsiderada", continuou Williams.

"Ela me disse antes de me sentenciar que eu era jovem e que não seria definida pela minha sentença, antes de tomar uma decisão consciente de me afastar da minha filha de dois anos por três anos", disse Williams sobre a juíza. "Tenho 60 dias para recorrer do meu caso e lutar pela minha liberdade e preciso de toda a ajuda possível! "

Williams, nascida em Staten Island, Nova York, fez seu primeiro aborto aos 15 anos depois de abandonar o ensino médio, segundo o site de seu ministério At Well Ministries. Depois, fez mais dois abortos e vivia em um caminho "autodestrutivo" de drogas e bebidas.

Depois de ser presa por lavagem de dinheiro, ela teve uma experiência de conversão e "depois de sua libertação, seguiu em frente com a determinação de escolher um novo caminho". Ela co-fundou o At Well Ministries, especializado em ministério de rua e ministério para os sem-teto, e posteriormente fez uma mudança em direção ao ativismo pró-vida.

Williams é um dos muitos ativistas pró-vida que foram condenados sob a Lei FACE nos EUA nos últimos anos, incluindo vários idosos e um padre católico.

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