19 de setembro de 2024 Doar
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Coisas materiais não dão plenitude à vida, diz papa Francisco no primeiro Ângelus de agosto

Papa Francisco acena para os peregrinos da janela do Palácio Apostólico do Vaticano | Vaticvan Media

No primeiro Ângelus depois das férias de verão, o Papa Francisco pediu hoje (4) aos fiéis que buscassem o caminho da caridade, “que não guarda nada para si, mas compartilha tudo”.

“As coisas materiais não dão plenitude à vida. Elas são importantes, mas não preenchem a vida. Só o amor pode fazer isso”, disse o papa na praça de São Pedro em 4 de agosto.

Refletindo sobre a leitura do Evangelho de domingo (João 6, 24-35), que relata quantas pessoas seguiram Jesus porque estavam procurando pão para comer e não “o alimento para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará, pois a este, Deus Pai o marcou com seu selo”, o papa desafiou seus ouvintes a se perguntarem: “Que tipo de relacionamento eu tenho com as coisas materiais? Sou escravo delas? Ou as uso livremente como instrumentos para dar e receber amor?”

Junto com a virtude da caridade, o Papa Francisco disse que gratidão e generosidade são qualidades essenciais que permitem que um cristão cresça no amor a Deus e aos outros.

“Sou capaz de dizer obrigado? Obrigado a Deus e aos meus irmãos e irmãs pelos dons que recebi? E sei como compartilhá-los com os outros?”

Durante sua pregação, o papa também falou sobre como um apego egoísta e desordenado ao dinheiro e aos bens materiais pode ser uma fonte de conflito e divisão dentro das famílias.

“Que triste, por outro lado, quando eles brigam por herança. Eu já vi muitos casos assim. É triste”, ele disse. “Por dinheiro, não falam um com o outro por anos!”

Com uma oração a Maria, o papa pediu à Mãe de Deus que “nos ensinasse a fazer de tudo um instrumento de amor” para o bem dos outros.

No domingo, Francisco pediu aos peregrinos na praça de São Pedro que rezassem por justiça por meio da intercessão do recém-beatificado historiador maronita do século XVIII, patriarca Estephan Douaihy, e pelas pessoas que sofrem no Líbano, na Terra Santa, na Palestina e em Israel devido ao conflito violento.

O pontífice também expressou sua preocupação com a agitação política em andamento e as crises humanitárias prolongadas que ocorrem na Venezuela e em Mianmar e pediu orações por aqueles que morreram recentemente ou ficaram desabrigados na Índia devido a chuvas torrenciais e inundações.

Antes de partir da janela do Palácio Apostólico com vista para a praça de São Pedro, de onde o papa reza o Ângelus dominical, o papa pediu aos peregrinos que rezassem por ele.

“Eu continuo a rezar por vocês, por favor, façam o mesmo por mim. Desejo a todos um lindo domingo, mas, por favor, não se esqueçam de rezar por mim!”

 

 

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