16 de dezembro de 2024 Doar
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Não só cumprir escalas, mas estar prontos para servir o altar, pede arcebispo de Cuiabá a coroinhas

Dom Mário Antonio com servidores do altar. | Crédito: Instagram dom Mário Antonio.

“Façamos juntos um compromisso de não apenas cumprirmos escalas, mas estarmos sempre, sempre a serviço da comunidade” com “prontidão no serviço do altar”, pede o arcebispo de Cuiabá (MT), dom Mário Antonio da Silva, em mensagem aos cerimoniários, acólitos, leitores e coroinhas publicada hoje (15), dia de são Tarcísio mártir da eucaristia, padroeiro dos coroinhas. 

Jovens servidores do altar, “sejam imitadores de são Tarcísio”, continua dom Mário, “servindo com amor e obediência trazendo sempre a simplicidade e a leveza no servir e nas atividades. Ainda mais, estejam prontos, isso mesmo, prontos para servir com ardor missionário”.

“Assim como são Tarcísio tenham em seus corações o desejo ardente de servir a Deus. São Tarcísio é um exemplo luminoso de coragem, dedicação, obediência e serviço”, continua a mensagem.  “Ainda jovem ele compreendeu a grandeza do serviço ao Senhor se entregando totalmente mesmo diante do perigo para proteger a santa eucaristia, o tesouro mais precioso da nossa fé”, concluiu.

São Tarcísio

São Tarcísio foi acólito da Igreja de Roma. Morreu apedrejado por defender a eucaristia do ataque dos pagãos. São Tarcísio, mártir da eucaristia, é o padroeiro dos coroinhas.

Tarcísio ajudava o papa Sisto II na celebração das missas no século III, época em que o imperador romano Valeriano perseguia os cristãos. Eles eram obrigados a se reunir em segredo nas casas ou nas catacumbas para prestar culto a Deus. Quando descobertos, eram presos, torturados e, se não aderissem ao culto do imperador, mortos.

Por causa da perseguição, levar a eucaristia para os doentes e prisioneiros era perigoso. Certo dia, o sacerdote perguntou quem queria cumprir essa tarefa e Tarcísio se ofereceu. “Minha juventude será a melhor salvaguarda para a Eucaristia", disse ele, e levou a hóstia jurando protegê-la até a morte, se necessário.

No caminho, Tarcísio foi parado por pagãos que perceberam que ele apertava alguma coisa ao peito e tentaram arrancá-la. Ele não cedeu e começaram a espancá-lo. O acólito resistiu, conseguiu proteger as hóstias, mas entrou em agonia. Um soldado, que também era cristão em segredo, o levou a um sacerdote.

Tarcísio chegou lá sem vida, mas ainda com a hóstia em um pedaço de linho apertada contra o peito. Ele foi sepultado imediatamente nas catacumbas de são Calisto. O papa Damaso mandou fazer uma inscrição para o túmulo de são Tarcísio, segundo a qual ele morreu no ano 257.  

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