20 de setembro de 2024 Doar
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Abram-se para a alegria do Evangelho, diz o papa Francisco na missa em Papua-Nova Guiné

O papa Francisco celebra missa no estádio John Guise em Port Moresby, Papua-Nova Guiné | Daniel Ibáñez/CNA

O Papa Francisco celebrou missa no estádio Sir John Guise em Port Moresby no domingo, transmitindo uma mensagem aos habitantes de Papua-Nova Guiné de que, apesar da grande distância que os separa dos centros do mundo, eles estão no centro do coração de Cristo.

Cerca de 35 mil católicos de toda Papua-Nova Guiné e da Oceania se reuniram no local, onde 100 cantores do coral católico de Port Moresby louvaram o Senhor sob o sol tropical.

O papa chegou uma hora antes do previsto para presidir a missa no estádio, onde as pessoas esperavam por ele nas arquibancadas desde antes do nascer do sol.

“Irmãos e irmãs, vocês que vivem nesta grande ilha no Oceano Pacífico podem às vezes ter pensado em si mesmos como uma terra remota e distante, situada na borda do mundo”, disse Francisco em sua homilia. “Talvez, por outras razões, vocês também possam ter se sentido distantes de Deus e do Evangelho, incapazes de se comunicar com ele ou uns com os outros. No entanto... hoje o Senhor quer se aproximar de vocês, quebrar distâncias, fazer com que saibam que vocês estão no centro do seu coração e que cada um de vocês é importante”.

A procissão de abertura começou com o som de tambores enquanto dançarinos das duas maiores tribos da Papua Nova Guiné entravam à frente dos muitos bispos concelebrantes.

Há 2,5 milhões de católicos em Papua Nova Guiné, cerca de 30% da população, segundo as últimas estatísticas da Santa `Sé. O primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, James Marape, estava na missa, ressaltando o significado da visita do papa ao país. O papa leu as orações de abertura da missa em inglês.

As orações dos fiéis foram lidas em Motu, Tok Pisin e inglês três dos mais de 800 idiomas da Papua Nova Guiné.

Em sua homilia, o papa falou sobre o Evangelho do dia, em que Jesus cura um homem surdo, para enfatizar a importância de superar a distância de Deus e dos outros, levando os fiéis a refletir sobre seus próprios relacionamentos.

“Sempre que nos sentimos distantes, ou escolhemos nos manter distantes de Deus, de nossos irmãos e irmãs ou daqueles que são diferentes de nós, nos fechamos, nos barricando do lado de fora,” disse Francisco.

O papa, então, pediu coragem: “Coragem, povo de Papua Nova Guiné, não tenham medo! Abram-se! Abram-se à alegria do Evangelho; abram-se ao encontro com Deus; abram-se ao amor de seus irmãos e irmãs”.

O papa invocou o beato João Mazzucconi, missionário italiano do século XIX em Papua Nova Guiné, rezando para que “nenhum de nós fique surdo e mudo diante deste convite”.

‘Trazendo bênçãos, paz e encorajamento’

O cardeal John Ribat, arcebispo de Port Moresby, agradeceu ao papa após a missa, observando que sua visita apostólica “traz bênçãos, paz e encorajamento, e aprofunda nossa fé”.

 

Ribat, que é o primeiro cardeal de seu país, destacou a história de 142 anos da Igreja Católica em Papua Nova Guiné, atestando seu crescimento e os desafios do país.

Em seu discurso do Ângelus, Francisco confiou a Igreja em Papua Nova Guiné e nas Ilhas Salomão à Virgem Maria. Ele rezou pela paz “para esta grande região do mundo entre a Ásia, a Oceania e o Oceano Pacífico”.

“Não ao rearmamento e à exploração de nossa casa comum”, disse o papa. “Sim ao encontro entre povos e culturas, sim à harmonia de homens e mulheres com as criaturas!”

Timor Leste é o próximo destino do papa em sua viagem apostólica de 11 dias para a Ásia e a Oceania.

 

 

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