19 de setembro de 2024 Doar
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Universidades católicas estão entre dezenas de instituições de ensino ligadas à indústria do aborto nos EUA, diz estudo

Clínica de aborto da Planned Parenthood, maior multinacional de abortos do mundo, em Chicago. | Scott Olson/Getty Images

Um estudo do grupo pró-vida americano Students for Life of America (SFLA, na sigla em inglês) identificou dezenas de faculdades e universidades cristãs dos EUA, incluindo várias instituições católicas, mantendo “algum tipo de relacionamento” com a indústria do aborto, incluindo a Planned Parenthood, maior multinacional de abortos do mundo.

O Instituto Demetree para o Avanço Pró-Vida da SFLA disse em seu relatório do Projeto Escolas Cristãs deste ano que, das 732 instituições cristãs de ensino investigadas, mais de 80 tinham algum tipo de conexão com a Planned Parenthood ou outra clínica de aborto.

Essas conexões incluíam “uma oportunidade de estágio que recomendava ou creditava trabalho na Planned Parenthood ou em outro fornecedor local de aborto” e vinculação à Planned Parenthood como um “recurso de saúde”, um “recurso de aula” ou uma “oportunidade de voluntariado”.

O relatório contou cada fator como uma “infração”, atribuindo notas às instituições de ensino com base no número de infrações dadas a cada uma. Quase 30%, ou 24 delas, receberam uma nota “F” com quatro ou mais infrações, enquanto 15 escolas receberam uma nota “D” por três infrações, 20 receberam “C” por duas infrações e 24 receberam uma nota “B” por uma infração.

As instituições de ensino recebiam nota “A” se não tivessem infrações, enquanto as instituições recebiam nota A+ se também dessem provas de “um relacionamento com um centro local de ajuda à gravidez que afirmasse a vida”.

Três instituições católicas — o Boston College, em Massachusetts, a Santa Clara University, na Califórnia, e a St. Elizabeth University, em Nova Jersey — receberam notas “F” no relatório. A St. John Fisher University, em Nova York, e a University of Detroit Mercy, em Michigan, receberam notas “D”.

Entre as infrações identificadas pelo relatório está a University of Detroit Mercy listando a Planned Parenthood como um dos “guias de pesquisa” para estudantes que estudam “estudos femininos e de gênero”.

A Santa Clara University sugere em seu site que seu centro de saúde fará encaminhamentos para a Planned Parenthood, enquanto a universidade sediou no ano passado um simpósio examinando o que descreveu como “leis antiaborto e antitrans”.

No geral, foi descoberto que 17 instituições católicas tinham alguma conexão com a Planned Parenthood ou promoviam de alguma forma o provedor de aborto ou outros recursos de aborto.

Nenhuma das instituições católicas de ensino da lista respondeu às perguntas da CNA, agência em inglês da EWTN, sobre as conclusões do relatório.

O Instituto para o Avanço Pró-Vida disse que o apoio das instituições cristãs de ensino dos EUA ao aborto "aumentou anualmente em 10% desde 2022", depois da revogação de Roe x Wade pela Suprema Corte dos EUA.

O instituto diz que uma dúzia de instituições de ensino “cortaram laços com a indústria do aborto depois do contato inicial com pesquisadores em 2024”.

O estudo é feito desde 2021, período em que “54 conexões totais [com a indústria do aborto] foram cortadas”, disse o relatório.

De forma encorajadora, o relatório mais recente diz que, “as escolas cristãs que obtiveram nota 'A+' por apoiarem seus centros locais de ajuda à gravidez aumentaram em 32%”.

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